Dizem que os comerciais japoneses são chinfrins. Aqui, nem sempre entendo a moral da história - por falta, exclusivamente, de vocabulário! -, mas concordo que as propagandas brasileiras são mais legais.
Reparei também que na TV japonesa, o que mais tem é comercial de carro, de eletrônicos e de cosméticos. E gosto especialmente de um, que vejo sempre. Aliás, acabei de ver...
É do Cube, carro da Nissan que faz sucesso entre os jovens daqui.
Agora me digam: eu tô malacostumada ou esse comercial é divertido mesmo?
Eu uso óculos. Só para ler e escrever. Ah, para ver televisão também. E como leio e/ou escrevo o dia inteiro, tô desconfiada que passo a maior parte do meu tempo, usando óculos. Arghhh...
Deve ser por isso que eles viviam sujinhos até eu encontrar uma máquina-de-lavar-óculos pelo caminho. Limpar com a blusa nem sempre dá certo...
Já tinha visto muitas delas espalhadas por aqui, mas nunca perto da minha casa ou do meu trabalho. Agora sim! Quase todos os dias passo em frente a essa loja de óculos (foto com a demonstração do ...
Contei ontem para a Raquel e ela logo perguntou: "o que você tá esperando para colocar no blog?"
Eu estava esperando aparecer um tempinho para voltar lá na GAP de Shinjuku e tirar foto da foto do Rodrigo Santoro. Ele está na nova campanha da loja. Fofíssimo como sempre!
A Raquel inclusive sugeriu: "tira com o celular mesmo". Foi o que eu fiz. Sacar a minha super D40 no meio da loja podia assustar os vendedores :P
Ah! Como lembrou o Yohan - eu confesso que nem tinha notado-, o Santoro não é o único brasileiro da campanha. A Carol ...
A Mai estava grávida de quatro ou cinco meses quando resolvemos fazer um programa de turista: visitar a Torre de Tóquio. E exatamente por causa da gravidez dela, o passeio foi por água abaixo.
Logo na entrada, havia uma fila de 40 minutos de espera - em Belo Horizonte, a medida de fila é (ou era?) metro e não minuto, mas isso é outra história - e para a Mai seria cansativo demais. Desistimos de subir.
_ Ué, grávida não tem preferência? Você não precisa enfrentar fila! Pelo menos no Brasil é assim...
Hoje deu preguiça de estudar japonês. Resolvi, então, seguir a dica do Aprendendo Japonês e ouvir música. Japonesa, claro.
Juntei a saudade de um "amigo" com a saudade de um filme e escolhi a música Endless Story, da cantora Yuna Ito. E fazendo de conta que estava num karaokê - sim, cantei em voz bem alta - lembrei de uma coisa legal que nunca comentei aqui no blog.
Antes de chegar ao Japão, eu não sabia que os cantores nativos gostavam tanto de música bilíngue. Muitas letras misturam japonês com ingl ...
Chega de falar de carros (por enquanto). O assunto de hoje é câmera fotográfica. Lembro da felicidade ao comprar a minha primeira digital, logo que cheguei ao Japão. E fiquei impressionada por ter comprado à vista, com o meu primeiro salário. No Brasil, não teria sido tão fácil...
Era uma FinePix compacta, da Fujifilm, e já saiu do mercado há tempos. Usei essa câmera durante 3 anos e agora ela está em BH com o meu irmão.
Hoje também estou muito feliz. Só porque comprei a minha primeira Nikon (^o^)/
Ele é o queridinho do Salão de Automóveis de Tóquio. Então, aí vai o link da homepage do Nissan GT-R. Tem fotos, vídeos e informações em inglês. Não pule a introdução, espere aparecer o ícone "Nissan GT-R Detail" e clique.
Também encontrei informações em português e imagino que tenha em tudo quanto é idioma.
Ah, sabe aquela foto que coloquei no flick com a legenda GTR da Nissan? Acabei de descobrir que, na verdade, é um Porsche!
O leitor-amigo Dani, que assina aqui como Dantada e que sabe tudo de carros ...
Passei mais um dia inteiro batento perna no Salão de Automóveis de Tóquio. Dessa vez, no meio da muvuca - até as 15h, cerca de 108.000 pessoas haviam passado por lá. Só neste domingo!
Fotografei o estande da Ferrari de novo - parecia um formigueiro - visitei o pavilhão das crianças, conversei com vários brasileiros e até encontrei um amigo japonês (foto) que está trabalhando como modelo no estande da Nissan. Liiiiindo! Aliás, muito mais lindo do que o tal GT-R, que parece ser o queridinho do público (*^ -^*)
O Salão de Automóveis de Tóquio (Tokyo Motor Show, no nome original) começa neste sábado, dia 27, mas eu já estive por lá. Nos dias 24 e 25, a feira foi aberta especialmente para os jornalistas. E, hoje, para profissionais da área e convidados.
Ontem, às 9h da manhã eu estava na porta do Makuhari Messe, só esperando um colega. Saímos de lá às 18h, porque não era permitido ficar mais. Andamos tanto, fotografamos tanto, conversamos tanto que mal tivemos tempo para comer. E olha que tínhamos almoço de graça ...
Eu achava caro o cappuccino das cafeterias daqui. No Tully's, por exemplo, o tamanho pequeno custa 300 ienes (2,6 dólares) e o médio 350 (3 dólares). No Starbucks também é por aí.
No domingo passado, porém, descobri que caro é o cappuccino do bar do Hotel Ritz-Carlton de Tóquio: 1.800 ienes (16 dólares)!
Fui almoçar com duas amigas japonesas, a Mai e a Mayu. Depois elas quiseram passear no luxuoso Tokyo Midtown, megacomplexo comercial e residencial inaugurado há poucos meses no bairro Roppongi. O Ritz-Carlton fica lá.
Duvido que algum turista tenha deixado Tóquio sem dar uma passadinha em Akihabara. Eu mesma, logo que cheguei aqui, fui correndo conhecer o famoso bairro dos eletrônicos.
Adorei ver aquele monte de gente jogando videogame na porta das lojas, liguei para o meu irmão só para contar que entrei na gigantesca loja da Sega, mas depois de meia hora eu já estava satisfeita.
Um bairro só de sapatos seria bem mais convidativo para mim. Passar o dia inteiro visitando lojas e lojas de eletrônicos, realmente, não me atrai! Tem que gostar muito e ter muita ...
Mas quando convido os colegas, o Thiago vai logo reclamando "ah não... o café do Starbucks é melhor!"
Eu que não tomo café sem leite, não vejo diferença e tento convencer o Thiago com outros argumentos: "o Starbucks é muito apertado e não tem mesinhas do lado de fora".
É uma delícia tomar um cafezinho - ou qualquer outra coisa - naquelas mesinhas do Tully's. É lá que eu estudo, é lá que eu leio, é l ...
O Dia das Bruxas é 31 de outubro mas, para mim, a festa foi ontem. Não que eu seja uma bruxa! Eu apenas curti o clima de Halloween na Tokyo Disney, que fica a 36 minutos (precisão japonesa) de trem da minha casa. Cheguei às 10 horas da manhã - meus amigos estavam lá, desde 8 horas - e fiquei até 10 da noite. Fora os minutinhos extras na loja de lembrancinhas e lembrançonas que fica logo depois da saída (dentro do parque tem outras mil, claro).
Já conhecia a Disney daqui. Fui pela primeira vez no verão ...
Bati o olho na reportagem do Maurício Horta na Superinteressante e na hora me identifiquei com o banheiro. Igualizinho ao da minha casa! Se é que uma moradia de 16m2 pode ser chamada de casa... Quitinete deve ser o termo mais adequado. Ou, para ficar mais divertido, apErtamento.
Faz dez meses que moro aqui e quando estava à procura de um cantinho só meu - até então eu dividia um apartamento de verdade com duas colegas de trabalho - essa foi a primeira preocupação: o banheiro. Eu queria tanto aquele modelo privada num cômodo e ducha + banheira + pia em outro ...
Sempre compro ovos, mas só agora reparei que não existe embalagem de 1 dúzia por aqui. Ou existe? Encontrei apenas de dois, quatro, seis e dez ovos.
Ao voltar do supermercado - depois do banheiro público, o lugar mais divertido na minha opinião - fui direto ao dicionário.
"Só falta não existir a palavra 'dúzia' em japonês", imaginei. Ufa! A palavra e suas muitas versões japonesas estavam lá mas, nos exemplos, nada de ovos!
Esses japoneses... nem na hora de embalar os ovos pensam como a gente!
Meses atrás, a moça do caixa de uma dessas lojas de fast-food - se não me engano, KFC - fez confusão com o meu troco e eu nem me dei conta. Paguei 500 ienes com uma nota de 10.000 e em vez de me voltar 9.500, ela me voltou apenas 500 ienes. Estava conversando com um amigo e só percebi o "preju" (lembrem-se de que 9.000 ienes equivalem a quase 90 dólares) horas depois, numa estação de metrô bem longe dali.
Nem cogitei usar meu japonês-de-índio para desfazer o mal-entendido. Tamb ...
É lula com "ele" minúsculo. Esse banheiro não tem nada a ver com o presidente (Lula) da nossa República. A leitora Cintia Souza sabe da minha paixão pelos banheiros japoneses e fotografou o banheiro-lula especialmente para mim. Adorei, Cintia! Pena que não estive lá.
Eu me divirto com a modernice e as esquisitices dos banheiros daqui. Sempre que entro num pela primeira vez, já crio aquela expectativa: será que tem novidade? E quase sempre tem! Já usei banheiro - na estação de trem de Tóquio - com o botão de descarga no chão. Imaginem ...
Todo dia espero o trem em frente a esses "bonitões" aí. Já tinha visto os quatro rapazes na capa de uma revista, quando fui fazer limpeza de pele - o que vale outro post, claro! - num salão chamado TBC. É só prestar atenção na foto para perceber que eles são os garotos-propaganda da versão masculina deste salão.
Ainda não descobri porque eles foram escolhidos. Famosos? Acho que não. Eu nem sabia que eles jogavam futebol (ok, eu não entendo de futebol). Bonitos? Nem tanto quanto o Miyamoto (de jogador de futebol bonito, eu ...
Na semana passada, ganhei um bolinho e um chocolatinho de Hokkaido, província ao extremo Norte do Japão. Na mesma semana, apareceu um biscoitinho não sei de onde, nem sei de quem ao lado do meu teclado. Outro dia, voltei para casa com docinhos da China.
É assim a cultura do biscoitinho e cia. Os colegas de trabalho saem de férias e voltam com essas lembrancinhas comestíveis. Deixam ao lado do seu teclado e muitas vezes nem dá para descobrir quem foi que deixou.
Mas não precisa ser férias longas não. Viajou? Tem que ...
Hoje é aniversário do meu irmão. 24 anos. Prometi mandar um perfume de presente. Carolina Herrera 212, o preferido dele. A idéia era incluir umas cuecas da Gap, que eu sei que ele gosta – foi um dos presentes do ano passado. E outras coisinhas leves, pequenas e baratas que, porventura, eu encontrasse.
E se no mês que vem, meu pai e a minha mãe também fazem aniversário – no dia 15 e no dia 21, respectivamente – por que não aproveitar o pacote e mandar o presente deles junto? Assim, eu economizaria tempo e dinheiro ...
Karina Almeida, jornalista, 30 anos. Não tenho olhos puxadinhos, nem sou casada com japonês. Troquei Belo Horizonte por Tóquio para trabalhar num jornal voltado para a comunidade brasileira daqui. A paixão pelo Japão foi à primeira vista, em janeiro de 2004. A idéia era ficar um ano, mas já se passaram mais de três. E agora, José?