Por aqui é ano do rato, tá quase acabando, as lojas todas já têm calendários novos. Rato é o ano da minha filha, Vero, que está com 12 anos. Completado o ciclo, no templo comprei uma plaquinha de oração para pendurar na entrada. Na armação onde estavam todas as plaquinhas do templo, tava lá o ratinho enchendo a cara de saquê. Feliz.
Fiquei um tempão olhando o Mar do Japão das praias próximas ao Aquário de Niigata. Passei por lá quase todos os dias, porque era caminho do ônibus que eu pegava pra passear. No fim de semana, tinha bastante gente pescando naquele monte de pedras de concreto organizando a praia. Tudo japamente certinho.
Então, acabaram os Narutos. E Bleach, que nem deu tempo de contar aqui, também. Agora só esperando estrear no Japão. Então... comecei o mais famoso e antigo, milhões de episódios, eba... One Piece :) Vício, e acabo de assistir a saga da origem da Nami. Quem não faz a menor idéia, basta saber que tem ponkan na história. Quem conhece, sabe que tem ponkan na história, e ela é de matar. Muuuuuuuuuuuuuuito legal, a origem mais longa até agora, mais legal, matar de rir e chorar.
Muito obrigada pela refeição. Ela tem sido farta de histórias deliciosas. No carinho do preparo de cada uma delas, estão vocês, que colaboraram com seus depoimentos, lembranças, imagens do coração e da memória que não se perdeu.
Fui lá no sábado com a Verô,
depois de trabalhar um pouco.
No meio do muito exagerado,
de muita gente pedindo muito,
na breve pausa, gentileza em
dupla de sushis de agulhão.
Estamos na abertura das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa que está acontendo no Anhembi. Dei uma fugidinha para contar que linda que estão as páginas dos mangás da JBC (foi o Júlio Moreno quem me contou que são os mangás dele espalhados pelas instalações!). Tão legal. E pipas japoneses pelo pavilhão todo. Bem colorido, gostei. Do vazio dos primeiros minutos em que ainda nada tinha começado, o silêncio de quem prepara o palco para receber.
Um, dois, três passam. Importam quantos? Cada vez mais ...
Tem momentos em que a gente duvida da própria existência, não é? Para que tanto caminho, tanto andar? Desconfiar que de nada adiantou o conflito de se superar em nome... de quem mesmo?
Realização é o envelope que se fecha com algo dentro. Com o recheio real do resultado do trabalho, do que poderá ser oferecido ao mundo – chefe, cliente, público, amigos, família. Sem ele, recheio, não existe. Está lá, a realização para proteger, mostrar esse fruto.
E como o resultado quase sempre tem como platéia um belo São Tomé, precisa ter ...
Nesse mais de mês longe, estava, confesso, pensando na China. As Olimpíadas de Pequim se aproximam, e há muito o que fazer para um projeto de cobertura em que (loucura) entrei.
Por isso escolhi uma imagem bem linda pra dizer oi, de novo.
Oi.
É imagem do tema do meu primeiro post, láááá no começo: tsukemono. (Estou em jejum pra fazer exames, que fome.) Lembro de uma propaganda no Japão em que a mocinha resgatava do fundo de um tonel de madeira cheio de missô as mini beringelas (nasubis) já curtidas, e nhoque. Nhami. Esse é um dos ...
Ando demais de triste. Neste exato momento. Tem sido dias cheios de pufs, com pitadas de boas novas, sim, mas tanto por dizer. Ser assim, japa com sangue nas veias é nunca achar bom o suficiente, é querer sempre fazer mais e melhor.
* - *
Fiz o kareraisu, de verdade. Já salvei todas as imagenzinhas da receita.
Tem tanto fast food japa... em todas as praças de alimentação, em eventos mil, na praia ou em Campos do Jordão. Ontem almocei no Gendai do D&D, combinado sushi e sashimi de salmão e atum. E sempre vem um montão de salmão. Eu gosto de salmão. Sake. Mas quando virei gente, não tinha salmão por aqui, não. Sashimi era de peixe branco ou de atum. Maguro. Adooooooooro maguro, é o meu predileto, é o que sempre li como descrição original do sushi. Ohtoro, nhami.
Desisti de sair, de dançar, de beber, de ver meus amigos. Vim pra casa assistir mais Naruto (episódios 135 e tra lá lá). Porque estou na fase gosto mais de chegar em casa e ver a Verô (Nique ou Satsukichan), e bater papo, e reconhecer nas cenas desse animê legal o que sempre fez parte da minha vida japa no Brasil. Como saudar o início da refeição com "Itadakimasu!" e terminá-la com um "Gotisosama!" :) Todos os almoços e jantares, um agradecimento e saudação à comida gostosa que estava na mesa. Tinha um som "vamos ...
Estou assistindo todos os episódios de Naruto com a Verô. Tooooooodos. Foram 65 em uma semana. A Verô está na reprise, claro, ficou me explicando cada detalhe, e meu irmão já tinha a coleção de episódios das primeiras temporadas faz muito tempo (o manga é de 1999 e o animê começou em 2002). A Verô virou superfã, acompanha cada novo episódio do Naruto Shippuuden, a nova fase. E o Naruto, jovem ninja aprendiz, não importa em que época da série, adooooora Ramen. O professor Iruka é quem paga a conta de montinhos de d ...
Na Liberdade, fazendo a compra do que não pode faltar, tofu e kombu, katsuo bushi e hondashi. E mil e um sabores da Spice&Herb, empresa japa de condimentos e afins. É deles o curry em pó que uso pra fazer o kareraisu. Aqui neste link há uma história em inglês do prato.
Eba. Vou encarar: vou fazer uma kareraisu em casa pra mostrar pra vcs :) Eba. Esta foto é de como os restaurantes japoneses servem. No prédio do Consulado Japonês, na Paulista, em São Paulo, tem um restaurante que serve igualzinho!
Quando este projeto começou, em março do ano passado, ao pensar em meus motivos para me dedicar a ele voluntariamente, me lembrei do Anpanman (o primeiro vídeo acima é a abertura do desenho). O Ogawa, nosso diretor de núcleo de Quatro Rodas e Placar, vinha me explicando quais eram as expectativas dele para o site. E o que mais me emocionou foi a possibilidade de colocar no ar um projeto que realmente tivesse na alma oferecer espaço às histórias de vida dos imigrantes e seus descendentes. Utilizar o que havia de melhor na internet, de ...
Ontem aconteceu a Abertura Oficial das Comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, evento realizado pelo Consulado Geral do Japão em São Paulo. 15 de Janeiro (uma data bonita, 15 e 1, números bons). Fomos lá, encontramos algumas figuras conhecidas, ouvimos os discursos distantes. A formalidade quebrada pela breve e bela apresentação de shamisen, que finalmente diminuiu o burburinho da platéia.
Desde pequena, cultivei a fuga da descendência pura, da colônia e seus maneirismos, da opressão velada. Lembro dos meninos me xingando no recreio, quando estava na primeira ...
Gabi Yamaguchi é jornalista da ECA/USP, paulistana e morou no Japão por dois anos, trabalhando como repórter em Tóquio. Sua filha adora estrelas e sua mãe faz o melhor kareraisu do mundo. Hoje está no marketing, fala sem parar mexendo muito as mãos e não tem a menor disciplina na cozinha, só usa receitas de lembranças.