Uma das coisas mais legais que nós queremos que aconteça é que os participantes do site aqui encontrem pessoas com o mesmo sobrenome (quem sabe é um parente?), com a mesma Província de origem (quem sabe vieram da mesma vila?) ou com os mesmos interesses (quem sabe gostam do mesmo mangá?).
E algo assim aconteceu! Duas histórias muito antigas se cruzam neste site: a de Paulo Nogami e a de Renato Yassuda. Ambos são descendentes de japoneses que vieram tentar a vida no Brasil antes de 1908 – ou seja, num período anterior ao da data oficial ...
2008 finalmente chegou! Lembro que, pouco após as comemorações dos 90 anos, já se falava em como seriam os 100 anos – parece que o tempo passou muito rápido! O ano do centenário da imigração japonesa promete ser bem corrido e o mês de janeiro já está bem recheado.
Aqui está um calendário de eventos para o mês de janeiro, divulgado pela Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil (www.centenario2008.org.br, tel. 11-3209-3875, 3277-3279) .Os destaques são para o show Japão-Brasil ...
Eu já ia deixando que o Natal chegasse e se fosse sem escrever nenhum post aqui - afinal, o que eu poderia escrever, se este é um "blog da redação" e, teoricamente (porque eu sei que a equipe continua de olho no site!), a redação está de folga? Mas, pensando melhor, todos que trabalham neste site, inlcuindo colaboradores e amigos que conhecemos graças a este projeto, estarão hoje às voltas com o espírito - e a comida, e os presentes - natalino. Então, acho que tem tudo a ver falar do Natal aqui.
Com a chegada do mês dezembro, o que não falta são as tradicionais festas de fim de ano das empresas (a da editora foi ontem :-)), os amigos secretos, as baladas para ver a turma antes do Natal, além dos micos que acompanham esse tipo de evento (ah, sempre tem um!). Os japoneses também fazem as festas deles, que são chamadas de bonenkai (忘年会).
Literalmente, significa “festa para esquecer o ano” (“bô”= esquecer, “nen”= ano e “kai”=encontro, reunião). Mas, apesar do nome, não tem nada de triste nessas festas. No Japão ...
A Pat Giuffrida, que trabalha neste site, não é filha de japoneses – é descendente de italianos e portugueses -, mas está cada vez mais “japa”. Certa vez, no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, uma senhora começou a falar com ela em japonês. Acho que demorou uns dez segundos para ela perceber que aquela moça de olhos ligeiramente amendoados e cabelos cacheados não era nipônica. Mas vai ver que a Pat já estava totalmente envolvida em um clima nipo-brasileiro e confundiu a pobre senhora.
Agora, ela resolveu que vai aprender japonês. Está super ...
Duas pessoas queridas me convidaram para jantar com elas no restaurante do sushiman Jun Sakamoto na semana passada. Fiquei muito contente: além de poder sentar no famoso balcão e saborear as iguarias do restaurante que foi eleito o melhor japonês de São Paulo pela Veja SP por sete vezes consecutivas, aproveitei para agradecer a ele, em nome de toda a equipe do site, por ter contado sua história de vida para nós e mostrado várias fotos de família.
Quanto à comida, eu não sou crítica de gastronomia e nunca fui boa ...
Nem preciso explicar que, em 100 anos de história de imigração, muita gente ajudou os japoneses e descendentes a se adaptarem à vida no Brasil, né? E nem que muitos desse grupo fizeram muito por seus vizinhos, por sua comunidade local ou nipo-brasileira, pela socidade em geral. Pensando nisso, a Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil criou a Ordem do Mérito Kasato Maru (que consistem em um diploma e uma estatueta), para homenagear essas pessoas. Eles querem prestar essa homenagem a até 250 pessoas e empresas. Um reconhecimento ao ...
Quando eu consigo vencer a preguiça, a feira vira um bom programa de fim de semana. Não só pelo pastel (confesso, é uma das primeiras coisas que eu lembro quando penso em feira), mas também porque lá a gente encontra alimentos fresquinhos: espinafre, alface, mandioca, pepino, tomate, cebola, batata, banana, pêra, laranja... E os nomes e preços anotados em papéis pendurados numa cordinha com um pregador de roupas, ou colocados diretament sobre os produtos: “horensô”, “kabotchá”, poncã, “gobô”... bom, por estes últimos itens, já deu para perceber que eu quero falar das coisas de influ ...
Há tempos que estou pensando em escrever um post inspirado em um texto que um participante do nosso site, Ricardo Nakata, escreveu. Na página dele, Ricardo fala do centenário da imigração de pessoas da Província de Okinawa a Cuba, que foi celebrado em outubro.
Quando li o texto dele, fiquei pensando qual seria a história da imigração japonesa naquele país e foi só agora que consegui dar uma olhada no tema. Assim como a história da imigração japonesa no Brasil, a chegada de nipônicos a Cuba teve várias datas ...
E por falar em jovens, nos dias 17 e 18 de novembro, haverá um outro encontro de jovens em Maringá, no norte do Paraná, região que concentra muitos nipo-brasileiros. Este se chama 5º Encontro Interseinen Paraná, e é para descendentes e simpatizantes da cultura japonesa.
Nesse encontro, que acontece na Chácara Santo Agostinho, haverá palestras e atividades sobre empreendedorismo e liderança, além de apresentações culturais e um fórum, com o tema “A melhoria conínua das entidades culturais”. E festa temática (Halloween) no sábado, com DJ e “matsuri dance”.
Dias desses começamos a conhecer algumas entidades nipo-brasileiras que reúnem jovens (não são todos necessariamente descendentes de japoneses). Existem muitas associações desse tipo! Já encontramos gente de entidades como Abeuni, Asebex, JCI Brasil-Japão, Rotaract Liberdade... Queremos conhecer todos, mas como a gente é normal, fazemos isso aos pouquinhos, um de cada vez. Você conhece algum bem bacana?
No fim de semana passado, aconteceu um fórum de jovens de entidades nipo-brasileiras, chamado Revitalização. Ele é organizado pela Comissão de Jovens do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa), também conhecida como Seinen Bunkyo. Esse ...
Aqui na redação, todo mundo gosta muito de viajar. Eu adoro guias de viagem – em especial gosto dos que já têm até orelhas ou manchas, de tanto que foram usados... Neste mês, foi lançado o Guia Quatro Rodas Brasil edição 2008 com as já tradicionais dicas de hospedagem, restaurantes e passeios. Um detalhe bacana é que o pessoal do guia lembrou que 2008 é o ano do centenário da imigração japonesa e colocou, no meio das páginas sobre a cidade de São Paulo, um roteiro especial da Liberdade, na capital paulista. Pedimos autoriza ...
Eu gosto muito de trabalhos de artesãos. “Se gosta, por que não faz também?”, indagaria, sabiamente, o meu pai. Ai, acho que é preguiça... Mas não tenho preguiça de ver e admirar objetos feitos à mão – principalmente os de decoração. Parecem cercados de um ar “carinhoso”. Mas estou divagando... o que eu queria dizer é que, a partir de hoje, até domingo, acontece o 7º Mercado de Artesãos Diferenciados no atelier da ceramista Hideko Honma, em São Paulo. Cerca de 60 artistas vão mostrar seus trabalhos, muitos deles com influência de ...
Ufa! Hoje foi um dia de muita correria, mas também de alegria, pra gente aqui da equipe do site. Se você já vinha nos acompanhando, deve ter percebido por quê: ele ganhou um novo visual. Agora está com mais cores e detalhes que a gente espera que sejam práticos e que ajudem você a navegar melhor por aqui.
Foram horas estudando desenhos, tabelas, tarefas, cronogramas... e comendo balas e fazendo origami na hora do stress (veja na nossa foto um amontoado de tudo isso).
Queremos muito que você veja uma seção nova: o “Conte sua história ...
Algum de vocês já experimentou saquerinha, a caipirinha que usa a bebida japonesa? Eu gosto, embora ainda prefira a receita típica com cachaça, limão, açúcar e gelo. Pois eu soube numa palestra sobre saquê que, em 2003, 35% das "caipirinhas" servidas na cidade de São Paulo eram saquerinhas, e que estima-se que hoje já são 45%. Ah, e a maioria dos consumidores são mulheres. Por quê? O palestrante, Celso Norio Ishiy, "aspirante a especialista em saquê", acha que é porque a bebida tem sabor mais suave e a graduação alcoólica é mais ...
Outro dia a Kátia apareceu aqui na redação com umas pecinhas coloridas e um hashi (palito japonês) descartável. Sob nossos olhares de curiosidade, ela encaixou uma das peças nos palitos e voilá! – era uma espécie de “clipe”, para ajudar quem não consegue segurar o hashi direito.
A peça, de plástico, é flexível a ponto de deixar você “juntar” as pontas dos palitos ao apertá-las, mas é só aliviar a pressão que ela faz com que elas abram de novo (veja uma animação no site da empresa que faz o ...
Você gosta de chá? Eu adoro chás. Tenho vários tipos lá em casa. Deixo uma verdadeira trilha de xícaras pelos quartos, até ter de sair catando todas para lavá-las - mais por falta de xícaras limpas do que pela vontade de ter a casa em ordem, vejam bem.
Falei do meu gosto por essa bebida porque dias desses a Katia, aqui da redação, foi atrás de uma informação sobre um documentário em DVD que conta a história da imigração japonesa no Vale do Ribeira e sudoeste do Estado de S ...
Com um pouco de atraso, quero contar para vocês o que aprendi na quinta-feira passada, quando assisti a uma palestra sobre cinema japonês entre os imigrantes, realizada na Fundação Japão. Os filmes japoneses eram uma importante forma de entretenimento para os imigrantes. Como a maioria trabalhava no interior de São Paulo, era para lá que “ambulantes” de cinema japonês iam, com filmes e projetores a tiracolo. Isso na década de 1920. A chegada deles atraía todos da região, que iam até o “cinema” improvisado de carroça, a pé, com os ...
Quando minha avó prepara marmitas de comida japonesa (bentô), o cuidado é enorme: ela ajeita tudo de forma muito organizadinha, num bonito recipiente. Depois, o envolve com um pano colorido delicadamente pintado, dando vários nós. Assim como ela, muitos japoneses envolvem objetos com um lenço, chamado de “furoshiki”.
Ele serve tanto para proteger o objeto, como para decorá-lo e facilitar o seu transporte. Há várias técnicas para fazer os nós. É possível conseguir formar uma alça para segurar o embrulho, como se fosse uma bolsa. Um charme!
A pintura dos furoshikis costuma ser tão linda que dá vontade de usá-lo ...
Continua
Hoje em dia, ir a uma loja de produtos japoneses, dessas que vendem de quimono a panela elétrica de arroz, de saquê a docinhos de feijão, não é novidade. Em São Paulo, até já virou programa passar um dia na Liberdade só comprando esses mimos. Pois lá no começo do século 20, já tinha gente também apaixonada por coisinhas japonesas. A gente descobriu que, antes mesmo de 18 de junho de 1908, a data oficial do início da imigração japonesa no Brasil, já dava para adquirir produtos “Made in Japan”. Em 1906 ...
Chiaki Karen Tada, jornalista, tem um pezinho no Japão, mas cresceu na Grande SP. Gosta de imaginar como teria sido o dia em que os pais decidiram se mudar para cá. Ela escreve neste blog, mas não pensa sozinha, não. As novidades e idéias são de toda a equipe.