O tsunami passou, mas tem outro a caminho. Os elefantes que sentem a presença de todos os fenômenos antes de eles chegarem me avisaram, mas eu resolvi ficar aqui no meu canto esperando o próximo.
Explico melhor para quem está de gaiato aqui. Há uns dias, fizemos uma expo chamada Invasão TSUNAMI no Bunkyo e foi uma delícia. O link que está abaixo é uma matéria sobre a minha performance de cerimônia do chá contemporânea (com participação especialíssima da Flávia Yumi Sakai) que foi apresentada no Bunka Matsuri. O que ...
O evento começa oficialmente hoje, é de graça e reúne uma programação intensa para quem quer entender cultura japonesa no Brasil. A Semana Cultural Brasil Japão (veja a programação completa aqui) começa hoje e vai até o dia 22 de junho no Anhembi (entrada pelo portão 34, de 9h às 22h).
Mas vamos ao que interessa.
Desde quarta-feira, nós, moyashis, invadimos o Anhembi. Já faz quase um mês que eu invadi a produção do evento (por isso, muito silêncio nos últimos dias, eu não tive ...
Fazer evento é loucura. Atuar em várias frentes dele é mais loucura ainda. Carregar o rótulo de GUERILLHEIRO é divertido, mas exige um profissionalismo maior ainda... Guerrilheiro parece um cara "amador", mas decidir as coisas no último minuto e conciliar estratégia com improvisação exige um certo sangue frio, mas sempre impulsionado por aquilo que motiva. E é por isso que a coisa rola.
Aqui estamos, moyashis, INVADINDO a Semana Cultural Brasil Japão. E o bicho tá pegando. Às vezes eu quero fechar a porta e sair correndo, mas ver tudo acontecendo de dentro é uma delícia. Porque a gente ...
Ayumi tem 2 anos, é filha do ilustrador André Toma e eu estou adorando ver os desenhos dela. Eu gosto de ver blog com desenhos de criança (alguns são muito melhores do que de alguns adultos, pelo menos no processo... às vezes, até mesmo no resultadoo). O André, pai e que posta os desenhos, dá nomes tipo "expressões" para os desenhos de carinha (eu salvei as fotos e vi os nomes). André, carinha é carinha, deixa a Ayumi fazer carinha! E continue postando fotos dela (principalmente com chupeta de dentadura).
e 1000 palavras por minuto. Sentei para fazer uma reflexão sobre arte e cultura japonesa — produzida no Brasil — e, bum, o que era ser uma nota do post virou um mega-artigo. Ficou tão grande que teve que ser publicado em outra área do site, com imagens de artistas que não são "oficialmente" moyashis (como é o caso da Elisa Sassi, que eu adoro) e dá um apanhado nas ações que fizemos e ainda estamos fazendo (em outubro vai rolar o Japan Experience) e introduz um novo conceito. É, com tanta coisa rolando, nossos brotinhos foram crescendo e ...
No último domingo, conheci uma jornalista japonesa. Trocando idéia com ela, descobri que, no Japão, moyashi é uma gíria usada para falar de quem é "fraco". Eu já sabia que a palavra também serve para designar alguém magrinho, mas não imaginava que tanto...
Mas antes que possa surgir algum mal entendido, queria contar a inspiração para o nome moyashi: a palavra shoshin, usada na filosofia zen para designar "espírito de principiante", ou seja, aqueles que buscam constante evolução.
Eu imaginava um monte de potes de danoninho enfileirados em uma janela, todos muy amigos ...
Nosso vídeo dos stickers foi tirado do ar no youtube, provavelmente por mostrar eu e Flávia em ação colando stickers pela Vila Madalena. Ele não era nenhum sucesso de bilheteria, mas trata-se de um registro importantíssimo para a KIAI por dois motivos:
* ele foi exibido no primeiro evento organizado pela KIAI com a Lais Fleury: o Sarau da Santos, com temática 100% japa... Na mesma noite, por exemplo, em que o Monsu deu as caras pela primeira vez em uma superfície fora da casa do Kako, e em que a Tamako deu uma ...
Erika Kobayashi (aka KIKKS), 31 anos e muitos tags: jornalista, escritora, pesquisadora, consultora de tendências e produtora cultural. Uma das criadoras do Espaço Cultural KIAI e do coletivo de artistas "moyashis". Moro em Paris, metade do caminho para Tóquio. Aqui, descobri um Japão novo, contemporâneo, longe de estereótipos. Faço uma pesquisa de mestrado sobre mulheres japonesas na Sorbonne e todos os dias, nas ruas, acham que sou uma delas.