Esta ilustra foi feita para o Kako (cliquem mesmo aqui, o site está atualizadíssimo) para o especial Grandes Guerras, da revista Aventuras na História, que deverá estar nas bancas no próximo mês.
Toda vez que algum moyashi manda algo deste nível, ficamos todos com "inveja" e querendo quebrar os dedinho por dedinho... Geralmente é o próprio Kako que fica com inveja querendo quebrar o dedo dos outros. Desta vez, ele foi a "vítima".
Recebi isso de uma amiga há algumas semanas: o lançamento do livro Balanço, de Keiko Maeo, pela Cosac Naify. Ilustrações e texto poético... Eu não li ainda, mas apenas pela delicadeza dos desenhos (e a entrevista que li no site da editora), parece ser um respiro no meio do dia. Imagina sentar cinco minutinhos em um balanço e deixar de pensar na vida. Pausa leve, sem café, sem pão de queijo, sem cigarro. Quase uma meditação.
(Dei uma espiada no site da escritora e não entendi uma linha, pois está todo ...
O quadrinista Bruno D'Angelo está aprontando e bastante. Além de coordenar os sites da Quatro Rodas e da Placar, ele embarcou nos desenhos que vão contar a história de um catador de batatas que chega no Kasato Maru em 1908. O roteiro é de Ricardo Giassetti. Vou contando algumas coisas sobre o livro aos poucos, conforme as informações puderem ser liberadas. O que eu posso dizer de antemão, depois de ter visto alguns desenhos, lido algumas linhas, é que o trabalho é de qualidade. Daqueles que arrepiam.
Os filmes de Oshima estão na lista das grandes (re)descobertas que fiz em Paris no ano passado. Foi aqui, em pequenas salas e horários absurdos, que pude ver algum de seus filmes na telona... Um deles, O Túmulo do Sol, rodado em 1960, será exibido no dia 22 deste mês no Centro Cultural Banco do Brasil.
A mostra 100 Anos de Japão no Brasil, organizada pela Fundação Japão, começa no dia 20 de fevereiro e vai até 9 de março, com entrada gratuita. A programação é bem diversificada e traz ...
Agora que já teve a abertura da exposição, eu posso falar: quem passar pela expo na Deco vai trombar em algum dos cantos com um Monsu gigante. Monstrinho fofo e intrometido (Monsu e abreviação de 'monsuteru', como um japonês pronunciaria a palavra 'monster'), criado pelo Kako, para virar sticker, carimbo, button, camiseta, calcinha e invadir várias cidades do mundo.
Ele é um flâneur, já passeou pelas ruas de Kyoto, São Francisco, Toronto, Brasília, Montevidéu, Veneza, Munique, Paris... e São Paulo!
Depois de viajar o mundo, por que não uma galeria de ...
Estou chocada com o que acabo de ver na internet: o curta HANDMADE, de Cisma, produzido em 2006. Com muita sensibilidade e sutileza, o curta mostra o início e o fim de um relacionamento, tema que pode parecer um pouco batido, mas não quando tratado por metáforas visuais altamente poéticas.
A experiência contém 7 minutos sem diálogo, trilha e fotografia incríveis, além da atuação dos cantores Dan Nakagawa e Luisa Lovefoxxx, nunca vistos (ou mostrados) tão japoneses de espírito. Talvez o mesmo possa ser dito de Cisma, que ...
Lembro como se fosse ontem da aula que a Christine Greiner deu na Fundação Japão apresentando este movimento artístico liderado por Takashi Murakami.
Foi um "click" em vários sentidos.
O primeiro, estético. A gente já conhecia Murakami, o cara que pegou influências do mangá e do anime, desenvolveu um estilo característico, transformando cultura underground em arte e influenciando vários artistas.
Murakami criou o movimento artístico 'Superflatness'.
O CV dele vai longe. Murakami circula por várias mídias e seus personagens kawaii , como Little Boy, LV Panda, são conhecidos pelos ...
Passei mais da metade da minha vida achando que o Japão era um troço esquisito, que ser japonês era ser CDF, comprar frutas no Ceasa ou na Cooperativa Agrícola de Cotia (onde meus pais se conheceram!). Era ter o corpo reto e sem curvas, um cabelo sem-graça de tão escorrido e que não segurava direito a maria-chiquinha. Era ir à praia e não ficar bronzeada.
Eu achava que ser japonês era ser careta, retrógrado e…preconceituoso. Cresci ouvindo histórias de namoros proibidos de tios e primos mais velhos e achava ...
Erika Kobayashi (aka KIKKS), 31 anos e muitos tags: jornalista, escritora, pesquisadora, consultora de tendências e produtora cultural. Uma das criadoras do Espaço Cultural KIAI e do coletivo de artistas "moyashis". Moro em Paris, metade do caminho para Tóquio. Aqui, descobri um Japão novo, contemporâneo, longe de estereótipos. Faço uma pesquisa de mestrado sobre mulheres japonesas na Sorbonne e todos os dias, nas ruas, acham que sou uma delas.