5 Out, 2008
Sorry, no longer available
reprodução |
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Nosso vídeo dos stickers foi tirado do ar no youtube, provavelmente por mostrar eu e Flávia em ação colando stickers pela Vila Madalena. Ele não era nenhum sucesso de bilheteria, mas trata-se de um registro importantíssimo para a KIAI por dois motivos:
* ele foi exibido no primeiro evento organizado pela KIAI com a Lais Fleury: o Sarau da Santos, com temática 100% japa... Na mesma noite, por exemplo, em que o Monsu deu as caras pela primeira vez em uma superfície fora da casa do Kako, e em que a Tamako deu uma aula de ikebana para a gente, em que Letícia Sekito e Camilo Carrara emocionaram a minha mãe ;-)
* além do lado documental, tem a essência da KIAI e dos moyashis: a série de stickers TSUNAMI foi o nosso primeiro trabalho produzido coletivamente (ao qual foi acrescentado apenas o surfista samurai do Saiki na expo so Bunkyo em 2008, porque ele apareceu totalmente casado com a nossa proposta). 10 artistas produziram os stickers, jogaram nas nossas mãos, colamos sendo filmadas pela Ju Vidigal e pedimos para o Fred Scorzo editar o vídeo. Todo mundo era mais moyashi ainda, eu e Flá nunca tínhamos saído na rua para colar (o que tornava as imagens bem engraçadas). Eu mandava MSN para o postit perguntando como é que faz cola de farinha (que nunca usamos na vida...hehehehe) e a Flávia usava sua "régua imaginária" para diagramar os adesivos nos postes de rua. Ele é registro de amizade: eu, Flávia e Ju saindo num domingo cedo pela Vila Madalena para a ação "colagem + vídeo" como três meninas que cabulam aula na escola, e terminando o expediente comendo um sushizinho no caminho. Também mostra quando a palavra "RENOVAÇÃO" oficialmente virou carro-chefe do nosso discurso em 2006.
Vamos dar um jeito de voltar ao ar em breve!
Postado por Erika Kobayashi | 0 comentários
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Perfil
Erika Kobayashi (aka KIKKS), 31 anos e muitos tags: jornalista, escritora, pesquisadora, consultora de tendências e produtora cultural. Uma das criadoras do Espaço Cultural KIAI e do coletivo de artistas "moyashis". Moro em Paris, metade do caminho para Tóquio. Aqui, descobri um Japão novo, contemporâneo, longe de estereótipos. Faço uma pesquisa de mestrado sobre mulheres japonesas na Sorbonne e todos os dias, nas ruas, acham que sou uma delas.
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