29 Mai, 2008
notícias do FRONT
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O tsunami passou, mas tem outro a caminho. Os elefantes que sentem a presença de todos os fenômenos antes de eles chegarem me avisaram, mas eu resolvi ficar aqui no meu canto esperando o próximo.
Explico melhor para quem está de gaiato aqui. Há uns dias, fizemos uma expo chamada Invasão TSUNAMI no Bunkyo e foi uma delícia. O link que está abaixo é uma matéria sobre a minha performance de cerimônia do chá contemporânea (com participação especialíssima da Flávia Yumi Sakai) que foi apresentada no Bunka Matsuri. O que foi mostrado na tevê é bem diferente do que foi apresentado para o público, já que muito foi criado também junto com o cenário, as ikebanas da Tamako Yoshimoto, a trilha sonora gravada pelo Saiki. Há algumas fotos da performance no flickr criado pela Fernanda Rabelo (que dirigiu junto com Keiji Kunagami o curta Vê-la, exibido pela primeira vez na nossa expo). Acho que lá dá para se ter uma idéia melhor do que eu fiz. Outras fotos ótimas do evento que rolou no Bunkyo foram feitas pela Karen Tada (a minha preferida é a do senhor de bonezinho olhando o Kasato Maru do Bruno D'Angelo).
E por falar em fotos... Esta foto é da minha mesa de trabalho nos últimos dias. Da exposição, eu vim direto para esta mesa lotada de stickers dos moyashis e "restos" de obras de alguns artistas que participaram da exposição. UM SONHO TRABALHAR ASSIM. Estou aqui organizando a próxima ação dos moyashis, que vai acontecer na Semana da Cultura Japonesa (que, aliás, precisa de voluntários, veja como participar aqui), evento gigante e maravilhoso coordenado pelo Jo Takahashi e vai acontecer de 13 a 22 de junho no Anhembi. Vou contando novidades aos poucos.
Postado por Erika Kobayashi | 0 comentários
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Perfil
Erika Kobayashi (aka KIKKS), 31 anos e muitos tags: jornalista, escritora, pesquisadora, consultora de tendências e produtora cultural. Uma das criadoras do Espaço Cultural KIAI e do coletivo de artistas "moyashis". Moro em Paris, metade do caminho para Tóquio. Aqui, descobri um Japão novo, contemporâneo, longe de estereótipos. Faço uma pesquisa de mestrado sobre mulheres japonesas na Sorbonne e todos os dias, nas ruas, acham que sou uma delas.
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