Isso não significa, porém, que eu entenda. Aliás, se numa conversa informal eu tenho a deliciosa sensação de que estou aprendendo japonês, num filme eu percebo que não sei nada! Tá bom, quase nada.
Acabei de ver Children, de 2006, baseado numa novela daqui. A dificuldade começou na locadora. É uma luta escolher um filme. Mesmo que seja de Hollywood, as sinopses são sempre em japonês. Então, eu faço assim: sigo minha intuição e escolho a capa mais atraente e o protagonista mais atraente também (^-^)
Mais um filme triste, mas lindo: Taiyou no uta タイヨウのうた (Canção do sol, em português).
A mocinha e o mocinho se apaixonam, mas ela tem uma doença rara: não pode tomar sol. Se tomar, morre.
A protagonista é a cantora Yui e ela tem uma coisa em comum com sua personagem. As duas tocam violão e escrevem as músicas que cantam. A doença é só no filme, ufa!
Adorei e juro que chorei só um pouquinho :P
A música-tema também é linda: Goodbye Days. Da Yui, claro. Tá aí nesse vídeo do Youtube.
... sou. Não se preocupem, não estou deprê. NADA SOU SOU é o nome de uma música japonesa que eu adoro.
Na verdade, a letra é bem triste mas o NADA (ou NAMIDA) tem um significado bem diferente do que possa nos parecer: LÁGRIMA.
É tema de um filme ainda mais triste que me fez chorar muito e deixou meus olhos vermelhos e inchados. Juro! O filme leva o mesmo nome da música e o título em inglês é TEARS FOR YOU.
Se não quiserem chorar, ouçam a música e deixem a sessão pipoca ...
É o que eu estou fazendo agora. O Clã das Adagas Voadoras, chamado por aqui de Lovers, está passando na TV.
(sim, aproveitei os comerciais para atualizar o blog)
É antigo, de 2004, mas é tão lindo que vale a pena ver de novo.
E ainda tem como protagonistas a bela Zhang Ziyi, chinesa que se passou por japonesa em Memórias de Uma Gueixa, e o gatíssimo sino-japonês Takeshi Kaneshiro.
As cenas de luta são o máximo. Deixariam Bruce Lee no chinelo!
Karina Almeida, jornalista, 30 anos. Não tenho olhos puxadinhos, nem sou casada com japonês. Troquei Belo Horizonte por Tóquio para trabalhar num jornal voltado para a comunidade brasileira daqui. A paixão pelo Japão foi à primeira vista, em janeiro de 2004. A idéia era ficar um ano, mas já se passaram mais de três. E agora, José?