As crianças do Mika Yochien, em apresentação durante o Japan Experience, em 2007
De uns anos para cá (na verdade, acho que fazem muitos anos), vira e mexe eu presencio shows de grupos de taikô, nos eventos ligados à cultura japonesa ou a japoneses. Vejamos: certa vez, assisti ao show de um grupo de taiko de Okinawa em um casamento; outra vez, vi um pessoal parecido (talvez fosse o mesmo!) se apresentando na favela Monte Azul, em São Paulo; o pessoal do Wadaiko Sho tocou na solenidade de abertura das comemorações do centenário em Brasília. E por aí vai.
E são pessoas de todas as idades, como as crianças muito fofas do pré-primário Mika Yochien, de São Paulo. Eles tocaram taiko e dançaram yosakoi soran no evento Japan Experience, no ano passado, em São Paulo. Óbvio que eu me juntei aos muitos papais e mamães para tirar fotos e dizer "ohhh, que fofos!" (mas eu não era mãe de nenhum deles, viu??? ainda não pensei muito a sério no assunto!).
E, é claro, tem gente que toca taiko neste site, também. A Pat colocou o povo que toca taiko no destaque da
Galeria de Fotos. O que nos fez perceber que tem gente tocando taiko em todo o Brasil!
Dê uma olhada! Tem o pessoal do
Setsuo Kinoshita (o já mencionado Wadaiko Sho), bem profissa.
André Yukio Tsukamoto tem um grupo de taiko e shamisen em Londrina (PR). Ele tem aulas periódicas de shamisen com
Tsukasa Kaito, de Taubaté (SP), que também tem um grupo de taiko e shamisen, o Kaito Shami Daiko. Lá em Campo Grande (MS), o
Raphael Sakugawa toca taiko de Okinawa. Além das fotos, há um vídeo também. O
Lucas Dakuzaku, de Araraquara (SP), toca shamisen e também o taiko (diz que aprendeu sozinho, que legal, né?)
Quer saber mais sobre o taiko? Bom, é só entrar na página da
Klissia Tiba. Ela conta tudo que sabe sobre esse instrumento.
Uma coisa que achei interessante é que alguns deles contam como esse instrumento de percussão fez surgir neles uma vontade de saber mais sobre a cultura japonesa. Música é uma coisa incrível mesmo, né? Faz dançar, cantar, refletir, nos faz alegres, nos faz pensativos e até coopera para as pessoas descobrirem culturas novas ou buscarem suas raízes.
Ah, em tempo: uma vez, a Nádia tentou descobrir quantos grupos de taiko existiam no país, mas a gente não achou nenhum número oficial... Se alguém souber, conta pra gente!