Confesso que não acompanhei muito os desfiles de Carnaval em São Paulo e no Rio – o cansaço da semana me venceu e não consegui ver tudo. Mas me concentrei nos “melhores momentos” que costumam ser mostrados na televisão e também fui atrás de imagens e notícias na internet.
Vi fotos muito bonitas, tanto da
Unidos de Vila Maria, em São Paulo, como da
Porto da Pedra, no Rio de Janeiro. Em ambas, não faltaram vermelhos e dourados, rostos pintados de branco, leques, gueixas, dragões, quimonos, entre outros ícones da cultura nipônica. Foram lembradas também algumas contribuições dos imigrantes japoneses, principalmente na agricultura.
Pena que a Vila Maria ficou em terceiro – estava indo tão bem no começo da apuração dos resultados! A Porto da Pedra ficou em penúltimo – ufa!, ainda bem que não foi rebaixada para o grupo de acesso carioca. Por falar em grupo de acesso, no de São Paulo, a Prova de Fogo, que homenageou os imigrantes da Província de Okinawa, não se deu bem e foi rebaixada.
Mas em Florianópolis, a
Copa Lord, que se inspirou na imigração japonesa, foi campeã : -). A imigração japonesa foi a fonte para as fantasias e músicas que animaram os foliões da escola de samba
Sem Compromisso, do grupo especial de Manaus. A escola, porém, também não conquistou o título.
Independente do resultado da apuração das escolas de samba, acho que uma conseqüência disso tudo é que os 100 anos da imigração japonesa ficaram um pouco mais em evidência, na mídia em geral e nas conversas. O que é bom, para um ano que ainda promete muitos eventos relacionados ao tema. E você, assistiu a alguns desses desfiles? O que achou? O centenário estava bem representado nas escolas de samba?