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Minha aproximação com a cultura japonesa

Desde pequena, nunca convivi em meio a outros descendentes, na minha escola, eu era uma das poucas japonesas, e sofria com o fato de ter costumes diferentes dos meus colegas.
Quando já tinha uns 15 anos, comecei a praticar tênis de mesa, e a frequentar o kenjinkai perto de casa. Depois disso, me tornei ativa na comunidade, ajudando a fundar um seinenkai, participando de eventos como voluntária, e comecei a ter orgulho de ter descendência japonesa, principalmente de possuir sangue de Okinawa, da província de Nakijin, por parte do meu pai. A cultura da ilha de Ryukyu é muito forte e presente na minha vida, essa parte da família é mais numerosa e se esforça para manter as tradições.
Passada a época de seinenkai, me aproximei de grupos maiores e a ter contato de pessoas de associações como Seinen Bunkyo, Asebex, Abeuni, JCI. Com isso passei a participar da organização de eventos grandes, depois que me tornei voluntária da Comissão de Jovens da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.
É realmente gratificante poder fazer parte de uma coisa tão significativa na vida de meus avós, que sofreram tanto para nos fazer feliz aqui no Brasil.
Espero de todo o coração que as comemorações do Centenário consigam superar as expectativas de tanta gente.