Conte sua história › Takeshi Suzuki › Minha história
(1908, Tokio – 1987, São Paulo)
Esportista, intelectual, artista, arquiteto, figura ilustre e marcante da comunidade japonesa no século passado.
Nascido em 1908, na cidade de Tokio, foi o primeiro japonês a se formar arquiteto na Escola de Engenharia Mackenzie, em 1933. Candidatou-se a um emprego na Light, mas devido à onda antinipônica da época resolveu abrir seu próprio escritório, ativo durante 53 anos. Dentre as obras que de lá saíram destacam-se, os projetos do Sanatório de Campos de Jordão, do Hospital Japonês, atual Santa Cruz, do edifício da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo, a réplica parcial do templo Kinkakuji e a montagem do Pavilhão Japonês, no parque do Ibirapuera, na ocasião do quarto centenário de São Paulo.
Como esportista, praticou competitivamente as modalidades de salto de vara, natação, kendo, beisebol; possuía ainda o brevê número 372 da Fédération Aéronautique Internationale.
Seu pai, o professor universitário Nobuyuki Suzuki, durante uma visita ao Brasil, fundou em 1939, o grupo Hakuyôkai, pioneiro na prática e estudo do teatro clássico Nô, estilo Hosho. Seu filho participou ativamente do grupo, desde sua fundação até sua morte em 1987; em 1964, ainda na antiga sede do MASP, montou pela primeira vez no Brasil a peça Hagoromo, sob os auspícios da Sociedade Amigos da Cinemateca, Consulado Geral do Japão e Aliança Cultural Brasil Japão.
Por volta de 1947, o Sr. Takeshi Suzuki começou a pintar. Foi membro atuante dos grupos Guanabara e Seibi, ao lado dos principais representantes das artes plásticas da comunidade japonesa: Tikashi Fukushima, Tomoo Handa, Yoshiya Takaoka, , Manabu Mabe, Alina e Massao Okinaka, entre outros.
Em 1950, foi convidado a lecionar Arquitetura no Mackenzie chegando ao cargo de Professor Titular, posição que exerceu por 20 anos.
Meu nome é Silvana Bueno Marques, fui vizinha de sua filha Sra. Eico Suzuki, arquiteta e intelectual, e por ela presenteada com alguns livros de sua autoria. É baseada em um deles “Recordações de Papai” , publicado em 1988 pela Editora do Escritor e em alguma pesquisa que faço esta justa homenagem.
As opiniões emitidas nesta página são de responsabilidade do participante e não refletem necessariamente a opinião da Editora Abril
Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil