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  Conte sua históriaCristina Sano › Minha história

Cristina Sano

São Paulo / SP - Brasil
59 anos, atriz

A primeira atriz nikkei em novelas de TV


Desde pequena, ficava assombrada quando via atores representando, os bons, claro! Impressionava-me a verdade que eles transmitiam em cena e, apesar de saber que tudo era fictício, ficava profundamente tocada ao perceber que o ator era um ser que poderia compreender de forma muito contundente um outro ser humano a ponto de dar vida a um personagem!

Cursei Pedagogia e logo após, a EAD – Escola de Arte Dramática na Universidade de São Paulo (USP). Soube tempos depois que fui a primeira mulher nissei a ser admitida na EAD. Quando me formei, no mesmo ano, fui convidada para um teste na TV Globo e lá fui eu, sem muitas expectativas. As pessoas questionavam se haveria papéis para japoneses em produções artísticas no Brasil. Para minha completa surpresa, um mês depois, eu integrava o elenco da novela “Roda de Fogo”, de Lauro César Muniz, em 1987. Eu fiz o papel da Fátima, a Flor do Oriente, apelido dado pelo ator Osmar Prado. O apelido pegou de tal forma que até inventaram um bloco de Carnaval com esse nome! Foi a primeira vez que uma nikkey participava de uma novela em horário nobre!!! Naquela época, sem TV à cabo e sem concorrência de outras emissoras, a novela chegou a dar 90% de Ibope. Lembro-me que a repercussão foi enorme. Foi o momento mais marcante de minha profissão. (Veja na Galeria fotos de Cristina nas várias novelas em que participou).

Achei importante, na época, pois realmente existiam poucas possibilidades dos descendentes de japoneses no Brasil atuarem no campo das artes cênicas. Os comerciais da época mostravam os japoneses de forma estereotipada, quase ridícula. Então me chamaram para atuar no comercial da vodca Smirnoff, onde a protagonista era uma oriental, aquele coisa “cool-yuppie” dos anos 90. Apesar de não beber e não gostar de comerciais de bebidas alcoólicas, topei e achei bacana, pois mostrava uma japonesa normal, sem estereótipos, integrada socialmente, falando de forma correta (como qualquer descendente nascido no Brasil). O comercial foi veiculado durante cinco anos!

Outro momento marcante da minha carreira foi em “Zazá”, novela também de Lauro César Muniz. Eu fazia a intérprete dos negociadores japoneses, a Mariko. Foi marcante contracenar com a Fernanda Montenegro. Ela não é quem é à toa. Além de seu arrebatador talento, ela é absolutamente generosa como artista e pessoa. Em uma das cenas da novela, um dos diretores assistentes queria simplesmente cortar as falas em japonês (e detalhe: eu e o ator Ken Kaneco havíamos saído de São Paulo, pegado a ponte aérea para o Rio para gravarmos naquele dia apenas esta cena). Eu estava em lágrimas, afinal, tinha passado dias decorando em japonês. Fernanda parou tudo! Segurou minhas mãos e disse: “Vamos começar tudo de novo! Acho importante essa fala em japonês, pois afinal a comunidade japonesa no Brasil é imensa e merece todo o nosso respeito!”. Claro que a cena foi gravada e eu jamais me esqueci de seu gesto, tão carinhoso comigo, com o Ken e com a comunidade japonesa.

Mais um momento marcante foi em Buenos Aires, quando gravei a novela “Chiquititas”, do SBT! Morar por uns tempos em outro país é maravilhoso, pois obriga você a ver a vida sob novos prismas. E foi ótimo, principalmente, quando eu, meu marido, meu filho e minha sobrinha ficamos juntos. Sim, só faltou o gato! Lá conheci minha filha na ficção, Vivian Naguro, fofa, linda, ótima atriz.

Meu trabalho recente em TV foi na novela “Pé na Jaca”, na TV Globo, em 2007. Adorei! A novela era muito engraçada e o elenco ótimo, gente bacana, toda a equipe. Na época, havia sete anos que eu não fazia novelas, só participações em “Retrato Falado”, “Copas de Mel”, “Linha Direta”, etc. Retornar à TV me deu a chance de estar absolutamente tranqüila, sem expectativas, apenas aproveitando o que há de bom em se fazer TV. A minha personagem, Dona Mitiko, era muito engraçada, e o Carlos Lombardi, autor da novela, deve conhecer bem a comunidade japonesa, porque ele arrasou ao criar a Dona Mitiko! Ela se parecia com a minha mãe e com tantas da comunidade que eu conheço! A Daniele Suzuki fez toda a diferença pra mim, pois ela é talentosíssima e uma pessoa ótima. Ficamos amigas e acho que ela é um dos grandes talentos de sua geração. Contracenar com o Dan Nakagawa, que conhecia de tanto gravar comerciais juntos, foi um grande prazer. O elenco foi uma delícia, todos, sem exceção.

No teatro, destaco “A Mulher da Ilha”, meu primeiro trabalho como dramaturga. Estreamos no Teatro de Yuba, em meio às árvores, num teatro construído com troncos de madeira. Foi de arrepiar!!! A comunidade de Yuba é maravilhosa e tem um trabalho artístico fantástico!

Também fiz cinema! Na realidade, foi o meu primeiro trabalho profissional como atriz. Participei do filme “Cidade Oculta”, de Chico Botelho, ganhador de vários prêmios em festivais. Lembro-me que fiquei tão ansiosa, enlouquecida, que sofri um acidente de carro. Fiquei pendurada em cima do Minhocão! Perdi o controle da direção, num dia chuvoso, o carro capotou umas três vezes e dei de cara com um muro. Incrivelmente saí andando e não tive uma lesão sequer, a não ser dor no corpo todo, mas tudo inteiro!!! E fiz o filme!!!

Trabalhei no “Arsenal da Esperança”, casa de acolhida para pessoas em situação de rua. A proposta era, por meio da linguagem teatral, promover a inserção social e o aumento da auto-estima dessa população. O Arsenal atende a 1.300 pessoas, em diferentes condições. A primeira montagem com eles foi inesquecível. Fizemos “A Paixão de Cristo”. Como a entidade é dirigida por dois missionários católicos de origem italiana, a peça teve um valor simbólico impressionante para todos! O bacana é que o espetáculo era itinerante, ele começa num lugar e termina no Palco do Arsenal. As pessoas na rua vão acompanhando. É bárbaro!!! O elenco, composto por quase quarenta pessoas, foi aplaudido incansavelmente, pois até eu fiquei impressionada, eles pareciam atores profissionais e se entregaram à montagem, sem reservas, com intensa generosidade. Esse episódio modificou-me, fiquei muito tocada, pois independentemente da religião, a entrega, que significou a morte de Cristo, sua generosidade e amor, inundou-nos de fé na vida e percebi na pele que, a qualquer momento, é possível redirecionar a sua existência! Foi tão bonito, lidamos com os conflitos anônimos das pessoas e histórias de vida, que incluem, desde andar a pé de Recife a São Paulo por meses até a carência mais profunda, emocional e material. Mas o mais bonito era ver a alegria durante o processo e como é libertadora a realização!

Meu último trabalho foi na série policial chamada “9MM São Paulo”, que estréia em junho no canal Fox! Cada episódio tem um crime a ser desvendado pela polícia. A série mostra a criminalidade sem heróis. Os bandidos existem em função de uma sociedade que permite a bandidagem. Eu faço o papel de uma escrivã chamada Zelita, que trabalha em uma delegacia de homicídios em São Paulo. Ela é calma, tem cara de boazinha e anota todos os depoimentos. É bem feminina, ao contrário do ambiente masculinizado das delegacias. O figurino é da estilista Erika Ikezili.

Tenho enorme prazer em atuar. Penso no ator, como um ser multifacetado, pois a profissão exige um constante pensar e se relacionar, dar mergulhos verticais no tempo e dentro de si mesmo e, ao mesmo tempo, em relação ao outro. E outra coisa bacana: as mil possibilidades de ações. Faço teatro, TV, cinema, comerciais, oficinas de teatro, oficinas de comunicação e desinibição, aulas no Sebrae, escrevo peças, dirijo eventos e espetáculos. Escrevi para colunas sociais em revistas sobre a comunidade japonesa no Brasil e ainda trabalho com moda. Acho que essa riqueza de experiências, eu não teria possibilidade de ter vivido se não fosse atriz... Ah! e japonesa! Num mercado de trabalho muito concorrido, essa diferenciação só me ajudou. Trabalhei muito e espero assim continuar!


Enviada em: 09/06/2008 | Última modificação: 10/06/2008
 
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Comentários

  1. Renato Yassuda @ 10 Jun, 2008 : 11:25
    Prezada Cristina; Parabéns por seus relatos e por compartilhar suas experiências de vidas. Li seus fascinantes relatos que ao mesmo tempo mesclam assuntos triviais e corriqueiros com fatos eloquentes e grandiosos. A vida de uma pessoa como qualquer um de nós e a vida de uma atriz foram muito bem apresentadas em seu relato. Parabéns também à você e seu marido por seu bonito núcleo familiar. Me fez refletir em ser menos exigente e duro com meus filhos. Afinal, não podemos esquecer que: "Posso curtir só o lado positivo da cultura japonesa, mas não preciso conviver com nenhuma das arraigadas hierarquias existentes no Japão" como você tão bem expressou e cobrar de meus filhos os bons valores que herdamos de nossa descendencia japonesa, sem exigirmos demais deles. Obrigado por frisar este conceito em seus textos. Se puder, leia também meu relato neste site (Perfil: 205 / Renato Yassuda). Ficarei honrado e grato. Saúde e paz. Desejo-lhe sinceramente que a vida lhe proporcione muitas alegrias e realizações.

  2. Luis Guilherme @ 10 Jun, 2008 : 14:41
    Parabéns, Cristina. Acompanho sua carreira desde "Roda de Fogo"... como esquecer a 'Florzinha do Oriente'!? Lembro-me que havia na época até um bloco de escola de samba na Liberdade com o nome da sua personagem! Não sou descendente de japoneses, mas admiro a cultura e o povo. O Japão trouxe grandes contribuições ao Brasil através de sua cultura, seus costumes e seu estilo de vida. A mistura de raças só enriquece a cultura de nosso país e a mistura entre o oriente e ocidente nos mostra que é possível absorver o melhor desses dois mundos e deles criar o novo (como bem relatado em sua história de vida pessoal!). Espero que você continue a nos brindar com seu talento e beleza em outras produções. Estaremos aguardando.

  3. Massaiuki Nagai @ 10 Jun, 2008 : 15:04
    Lendo os relatos de Cristina Sano, reportei-me à minha própria história, pois minha família também veio do japão por parte de mãe, e do interior por parte de pai. Também casei-me com uma brasileira e minhas duas filhas são, portanto, mestiças. Não sei como seria se tivéssemos nascido Japão... não sei se me acostumaria com o estilo de vida japonês! Aqui no Brasil temos uma liberdade de ações que, provavelmente, não teríamos lá, por outro lado, há muitas coisas da cultura oriental que nos fazem falta por aqui, como a questão da 'honra', por exemplo... do jeito que nossos políticos são, se houvesse o 'haraquiri' por aqui não sobrariam muitos!! Parabéns pelo seu relato, pela sua linda família e por seu trabalho.

  4. Paula von Kostrisch @ 10 Jun, 2008 : 15:22
    Cristina, você escreve de uma forma maravilhosa e muito tocante! Seus relatos me emocionaram em vários momentos, mas especialmente dois deles me tocaram bastante. O primeiro é quando você fala da sua relação com seu pai, da paciência e ternura que eram tão presentes na sua infância. O segundo é quando você nos conta um pouquinho do seu início de carreira, da sua coragem em seguir sua vocação, apesar de saber que não havia muitos atores japoneses por aqui, o que, no mínimo, era um prenúncio de que seria muito difícil você trabalhar na área que escolheu (ainda bem que você não se deixou levar por essas crenças...). Parabéns pela sua coragem e talento! E obrigada, sobretudo, pela sua generosidade em partilhar um pouquinho de sua vida com todos nós!

  5. Inês Azevedo @ 10 Jun, 2008 : 15:25
    Adorei saber que você, como brasileira, adora ser japonesa!!

  6. marta @ 10 Jun, 2008 : 20:57
    Olá Cristina,estou aqui para dar os parabens a você.Amei sua personagem na novela Pé na Jaca.Quero saber se vc ainda continua a atuar em novelas,ou fazendo teatro,nos avise ok.Você demonstrou e quebrou tabus atuando como uma Excelente atriz.Mas quem nasce para ser estrela,sempre será uma estrela.Que Deus abençõe você e toda sua familia. Bjo grande. Com carinho..Marta

  7. Cristina França @ 10 Jun, 2008 : 20:59
    Sou do interior de São Paulo, de um Bairro que se chama Primeira Aliança, que pertence a Mirandópolis, A Primeira Aliança foi fundada por um Japonês, e eu cresci no meio dessa cultura, na verdade eu até me sentia intrusa,rs,rs,rs,rs,rs Na escola tinha mais japonês que Brasileiro. Aprendi muito da cultura deles. E foi lá nesse Bairro, assitindo televisão, que ví Cristina sano pela primeira vez. E eu admirava, achava lindo aquela Japonesinha atuando, eu sempre fui louca por televisão, teatro. Na verdade nasci atriz, só não segui carreira. Passei a admirar aquela atriz, uma japonesa na televisão,rs,rs,rs,rs,rs,rs Até que um belo dia entrei no Orcut, e fiz uma comunidade para homenagea-la. Hoje somos amigas, do Orcut. Fiquei emocionada lendo sua história, e agora passei a admira-la mais ainda. Mesmo depois de tantos anos, continuo sua fã. Lendo a história da sua mãe, hoje sei o que não foi só eu que sofri com as diferenças culturais, minhas amiguinhas japonesa, devem ter sofrido muito também. Dancei muito Bon Odori, comi muito Udon, e toda vez que vou para o interior a primeira coisa que faço é comprar Manju. Viva você Cristina Sano, e o Japão, que nos mandou um pouco de sua cultura.

  8. Luciana Sano @ 10 Jun, 2008 : 21:02
    Oi Cris, tudo bem? Só assim mesmo pra gente se ver (fotos e novelas) hein? Ainda bem que você não entrou nos detalhes da família, né? Senão... Ia ser uma longa história. Estava vendo as fotos, as de Piedade principalmente, fiquei triste que minha mãe não aparece nela... Mas vendo a foto, me veio na cabeça de como o tempo passa, né? Quando puder me manda uma cópia do vídeo do Mausoléu da família Sano, também faço parte dela né? Beijos.

  9. MIRIAM RIECO ITO @ 10 Jun, 2008 : 22:20
    OI CRIS !!! TUDO BEM ? Parabéns pela excelente atriz que é, pelo seu carisma e simpatia ... o que você descreveu acima nos deixa sem palavras, todas nós descendentes, temos uma história a contar e você compartilhou conosco essas experiências de vida de uma forma simples, mais tocante, me emocionei muito. Vendo a sua galeria de fotos, muitas delas fizeram me lembrar as passagens de minha infância, o sitio do meu odithan, meus tios, primos, a família toda reunida... são boas e eternas recordações que ficam gravadas no nosso coração e que o tempo jamais poderá apagar... Mais uma vez parabéns, que continue sempre com sua carreira brilhante, muito sucesso, saúde, amor e muitas realizações pessoais e profissionais. Beijos, Mi

  10. Sílvio Sano @ 10 Jun, 2008 : 23:15
    Prezada Cristina. Acredite, não sou suspeito ao falar sobre você, porque, apesar de mesmo sobrenome, não somos parentes... penso eu (rs). Na verdade, seria menos ainda, porque o meu tataravô, foi ser "yooshi" (adotivo) em uma família Sano. Mas, essa questão paro por aqui. Vamos falar da Cristina que conheci na leitura de sua história neste marcante site da Abril ao centenário. Percebi muita afinidade entre nossas famílias, apesar de descrever muito pouco sobre a minha, em minha história, porque acabei sendo mais abrangente no tema da imigração. Mas, identifiquei muita sensibilidade de sua parte no que se refere à família e sua importância enquanto respaldo a uma boa formação. Está claro que já a transmite ao filho e parece-me que há reciprocidade da parte dele (tb tenho apenas um filho e tb não me casei no religioso - rs). Ao contrário de vc, sou casado com uma "japinha", mais do que pura (nascida lá mesmo), mas abordo o tema miscigenação como uma realidade incontestável e positiva, pelo intercâmbio cultural que possibilita. O meu filho, já caminha nessa direção. E assim, como o Mani, quem faz o café da manhã, em casa, sou eu! E, isso, há ~30 anos... além de lavar os pratos!! (rs) Parabéns por sua história, por sua desenvoltura, por sua carreira e pela família, estendendo-a aos pais. Um grande abraço... priminha (?)

  11. Edson vieira @ 11 Jun, 2008 : 14:59
    sempre me impreciono com a facilidade e clareza com que vc expoem suas ideias, e tão bom compartilhar de seus encinamentos. sempre serei grato por tudo que vc fez por mim, continue deixando sua alma de anjo brilhar para outras pessoas. abraço !!

  12. Sérgio Pizzy @ 11 Jun, 2008 : 17:47
    Oi Cristina, me emocionei muito ao ler sua história, sem dúvida muitos viveram histórias lindas como a de sua família! Voce poderia até escrever um livro e por essas lindas fotos para ilustrar, afinal vc é uma artista a frente de seu tempo. Rompeu barreiras dos anos 80, sendo uma grande pioneira e hoje é uma estrela da TV!Com certeza vc é uma peça importante para a Teledramaturgia e sem dúvida nos palcos também! O Carlos Mani, que também é ótemo, merece Congratulações por vcs formarem uma família muito linda ao lado de seu filho! Parabéns!!! Um super abraço!

  13. Fábio Gaia @ 11 Jun, 2008 : 19:03
    PARABÉNS CRIS SOBRESSALTO UM SILVO Noite, nos dias cotidianos Os anos, neste bosque urbano Terreno baldio Que dia é hoje? Um dia, eu soube Que é a vida. Sobressalto Só de passagem Minha sombra no asfalto Passa sem parar. Árvore feita em concreto á tua ferida. Meu corpo estremece Um silvo no ar. Tudo dito Gato vadio, Lixo revirado, Nada feito. Essa desconhecida, ansiosa e breve coisa, Pinga uma estrela no meu olhar. Saudades e lembranças, Hoje me fogem. Essa é a vida que eu querida, Reencontrar os meus sentimentos Tão teus. Mas, ninguém na estação Pena. Esta vida é uma viagem Fito e Deito."

  14. Kerstin @ 12 Jun, 2008 : 13:11
    Parabéns Cris, pela bela reportagem e por conseguir transmitir com tanta desenvoltura e clareza toda a tua história. Enquanto lia, todas as páginas, era como se eu estivesse ouvindo você falando em qualquer de nossas conversas. Só posso dizer que estou muito feliz por ter a sorte de conviver, ao menos um pouquinho, com você , o Mani e o Yugo.

  15. Natália Raphaela @ 12 Jun, 2008 : 18:48
    Grandes lembranças e recordações que perpetuam não só na memória como também registrada nessa sua escrita. Você tem uma linda história familiar. Amei as fotos: não podia faltar uma da época de Chiquititas (doce lembrança da minha infância!). Tenho um carinho enorme por você. Te desejo muito sucesso!!!

  16. Cristina Mira @ 13 Jun, 2008 : 10:22
    Cris, que linda história. Sua descrição do navio que trouxe a sua mãe, o perfil do seu pai, o filme sobre o mausoléu da família, é como seu estivesse assistindo um filme. A descrição está repleta de afeto, respeito, delicadeza e força. Tudo que vale a pena viver na vida! Beijo para você, Yugo e Mani

  17. Silvia Sano @ 14 Jun, 2008 : 07:01
    Oi Cris... puxa q legal!!! Adorei esta materia. Parabens por representar mais uma vez a comunidade niponica, ajudando a enriquecer mais e mais a historia de nossas origens. Adorei tambem as fotos (alias eu to numa delas... xik neh). Me fez voltar a infancia, rememorando as festancas junto aos nossos avos e a grande familia. E que familia!!! Saudades. Dityan e Batyan com certeza sentiriam muito orgulho desta historia maravilhosa. Assim como eu estou sentindo agora. Estou agora doutro lado do mundo, mas sempre estarei torcendo para o seu sucesso!!! beijos (Ah, fala pra Luciana que naquela foto so estao os primos)rsss

  18. Rafa @ 16 Jun, 2008 : 12:54
    Uau, blz, gostei! :)

  19. Danila @ 18 Jun, 2008 : 13:56
    Sou sua fã desde Bebê à Bordo, o que voce está fazendo agora?

  20. Lorenzo @ 18 Jun, 2008 : 19:49
    Oi Cristina, Consegui ler o artigo somente hoje. Parabéns pelo sucesso. Espero um dia trabalhar ainda junto com você. Eu não perdi a esperança. Nós estamos passando, no Arsenal, um período difícil, mas estamos bem. Até presto. Lorenzo

  21. Yumi @ 20 Jun, 2008 : 12:32
    Seu trabalho é maravilhoso, nos 100 anos deveria ter mais japoneses na TV e no cinema. Um beijo

  22. Paulo @ 21 Jun, 2008 : 15:28
    Omedetô, Cristinassan, banzai Brasil e Japão! Aqui do outro lado do continente a saudade é forte.

  23. Kazuo @ 23 Jun, 2008 : 23:33
    Você é nossa ídola, saudades, bjs...

  24. Regina Sano @ 24 Jun, 2008 : 15:04
    Oi, Nê (netian - irmã mais velha em japones). Tenho que te chamar assim. Fiquei comovida também com o relato da nossa família. Te desejo tudo de bom. Torço muito por voce, apesar de nossos "paus" de vez em quando. Que seus sonhos todos se realizem, pq são parte dos meus sonhos também.... bjs.

  25. Sílvio Sano @ 24 Jun, 2008 : 22:23
    Querida Cristina, não sei se somos parentes, mas quando estive no Japão fui visitar alguns tios de sobrenome Sano na Província de Gunma, terra de seu pai. O meu pai é da Província de Mie, mas os tios de Gunmma são primos diretos. Será? Será?Bjs.

  26. Issamu @ 26 Jun, 2008 : 23:08
    Te acho linda e talentosa, parabéns por seu trabalho, sempre inovador.

  27. Nana @ 2 Jul, 2008 : 13:19
    Que maravilha de escrita, lindo seu perfil, parabéns, bjs!

  28. Duda @ 12 Jul, 2008 : 04:03
    Ah, maravilha, saudades de ver você interpretando. Bj

  29. Aparecida @ 14 Jul, 2008 : 11:57
    Você é muito querida, sou fã e admiro seu talento, quando vamos ver você de novo na TV?

  30. Fábio @ 14 Jul, 2008 : 23:05
    Te vi no 9 mm, show!

  31. Carla @ 25 Jul, 2008 : 18:08
    Onde foi a peça da foto?

  32. japa pobre @ 25 Set, 2008 : 02:47
    so fã dela

  33. Amilton @ 26 Fev, 2009 : 14:50
    Que legal! Onde andas? Pode me passar seu contato?

  34. Jair @ 25 Mar, 2009 : 12:08
    Sou fã!!!

  35. Cristina Sano @ 4 Abr, 2009 : 09:56
    Queridos, muito obrigada pela gentileza! Fiquei imensamente feliz com o carinho de todos! Agora estou escrevendo roteiros para uma novela em Maputo, África, em parceria com a Pati Curti, roteirista das melhores! Aproveito também para convidar a todos os que visitarem este site (maravilhosa homenagem à comunidade nipo-brasileira), para o curso "Desinibição e Comunicação". Entrem no site www.sanomani.com.br para maiores informações, grande beijo,

  36. Luciano Boiteux @ 10 Set, 2009 : 16:17
    Cristina, Estava aqui agora fazendo o site de um ator - Vitor Hugo - e por algum motivo lembrei de você, ou melhor, da Grega, de Bebê a Bordo. Procurei no Google, encontrei-a e acabei chegando até aqui. Parabéns! Sempre gostei de te ver na TV. Desde molequinho te achava linda. Beijo!

  37. Cristina Sano @ 11 Out, 2009 : 13:37
    Muito obrigada, Luciano! É tão bacana quando encontramos pessoas que se lembram de nossos trabalhos. Fiquei muito feliz! Desejo-lhe tudo de melhor, beijo!

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