Conte sua história › Giuliano Amorim Correia Peccilli › Minha história
4) Qual o critério que você usa na hora de eleger um assunto para as colunas? (Pergunta do ouvinte Maurício)
Resposta:
Na verdade, as pautas são escolhidas com vários critérios. Estes critérios são: Pedidos do público, Relevância de vendagens na Oricon, Presença de algum show no Brasil, Trilha sonora de algum anime ou filme de origem nipônica ou asiática em geral e Gênero Musical.
Lembrando, que pedidos do público sendo realizados no Orkut, e-mail e cartas são estudados nos outros critérios, analisando se é possível ou não falar daquele artista. Muitos pedidos como no caso Larc en Ciel, tornou a matéria especial, por isso fizemos uma matéria de 7 páginas na revista, como também tem outros artistas que estamos fazendo no momento.
5) Como foi que ele conseguiu entrar pra redação da Neo Tokyo? E como ele aprendeu a fazer crítica musical, uma atividade jornalística tão difícil por envolver subjetividade de gosto e tudo mais? (Pergunta do Hick Duarte)
Resposta:
Para responder essa pergunta do Hick, preciso voltar um pouco no tempo. O editor da Neo Tokyo já conhecia meu trabalho de outros trabalhos que fiz com ele, envolvendo o portal Animepró e a revista Anime Kids.
A revista Anime Kids, algumas pessoas devem se lembrar, que vinha com DVD. Sendo a minha estréia, escrevi sobre Power Rangers Força Animal que estreava na Fox Kids na época (ainda não se chamava Jetix). A primeira edição veio com o filme Sakura Card Captor – A carta selada feito pelo Studio Gabia.
No portal Animepró, eu escrevia notícias e mini matérias de tokusatsu, anime e música.
Quando fui convidado a trabalhar na revista em 2005, foi apenas para o espaço live action que deveria ser focado em tokusatsu que era a minha especialidade. Na ocasião, o editor comentou que não encontrava ninguém para preencher a coluna de música e eu comentei que fiz algumas matérias de animesongs, para um outro portal, assim fazendo um teste para a coluna. Acabei que não trouxe animesongs para a coluna Play, trouxe jpop e jrock, enquanto a coluna Live Action, o foco foi mais cinema asiático e doramas, falando esporadicamente de tokusatsu.
Minhas matérias teste para a revista acabaram saindo na edição nº 1 da Neo Tokyo, falando de Crystal Kay na coluna Play e as influências dos animes em tokusatsu na coluna Live action.
Sobre a segunda pergunta do Hick, falar de música sendo uma mídia impressa é complicado. Acredito que nós acabamos encontrando soluções de transpor essa barreira da subjetividade com o tempo. Uso “nós”, porque o Hick é companheiro da mesma área, escrevendo de jmusic para a revista Ok.
Mas minha dificuldade não foi falar de música em si, mas no quesito me adaptar ao público da revista, já que eu estava acostumado com público de internet. Para isso, as primeiras colunas da revista, tiveram que apresentar um mundo novo para quem não conhece nada de música, assim usei pequenas comparações com música ocidental, para haver essa aproximação e primeiro contato com os leitores. Essas comparações já existiam comparando sucessos como Britney e Utada Hikaru, em outras publicações, apenas dei uma refinada na escolha e nas comparações, comparando estilo musical do artista.
Depois de um ano de revista, o público pela coluna estava formado, assim as referências foram suavizadas quanto a isso e começaram a ser usadas referencias no próprio mercado musical japonês, além de serem feitas matérias não só de cantores, mas também de gravadoras, selos musicais e eventos musicais no Japão e pelo mundo. No segundo ano da revista, inovamos mais uma vez, abrindo o leque de oportunidades de jmusic, falando de kpop, krock e músicos de videogame, como o compositor dos jogos da Nintendo, Koji Kondo. Também trazemos alguns gêneros não muito bem vistos pelo público jovem que foi o Okinawa Folk e o Enka, além de pesquisar artistas no Japão que estão participando da comemoração de 50 anos da Bossa Nova, como Dream Come True, bird e Hirai Ken. Assim a coluna sempre foi inovando e trazendo conteúdo novo todos meses nesses 2 anos e meio de existência da revista.
What a feeling
Ulfuls Banzai.
Utada Hikaru First Love
Rádio Fenix Concurso de Karaoke
Radio Fenix FAAP
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil