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  Conte sua históriaNilson Sato › Minha história

Nilson Sato

São Paulo / São Paulo - Brasil
47 anos, Artista visual

Folha bordô


Terubô, Mabô, Yoshibô!''
(Wakako Sato)

A primeira lembrança que tenho da minha Avó paterna ou Obá como carinhosamente a chamávamos é que ela se considerava feliz por morar no Brasil, sua cor favorita era o bordô e as lembranças que contava. Estas lembranças repletas de detalhes nos transportavam para o passado, na pequena cidade de Obihiro, na cidade que nasceu, no extremo norte do Japão, província de Hokkaido.

Seu Pai, Koso Seichi é oriundo de uma família abastada de Sendai e como filho caçula transgrediu as regras da época e se casou com uma moça de família simples, Ishi Yamada. Ele se apaixonou perdidamente pela moça de beleza peculiar e decidiu tentar a sorte a seu lado se mudando para o norte, na província de Hokkaido.

Obá nasceu no ano da serpente no calendário chinês, 1917. Foi a segunda filha e cresceu no seio de uma família que possuía uma pequena loja de mercadorias na cidade.

Apesar das dificuldades, Obá sempre gostou de estudar, fato percebido por seu pai que a surpreendeu certo dia ao perguntá-la se ela não gostaria de mudar para a família de seu irmão mais velho, que tinha posses mas não tinha filhos. O pai de Obá garantiu que assim ela poderia estudar nos melhores colégios e merecer a educação que fosse necessária.

Os pais então levaram a pequena Obá até a casa de seu tio na cidade de Sendai, provícia de Miyagi e se despediram. Passaram-se os dias e Obá aos prantos pediu para seus pais irem buscá-la. E assim foram as palavras de Obá: 'mesmo com todo o dinheiro, educação, melhores colégios, eu não trocaria o amor que sinto pelos meus pais'. E assim Obá, junto com seu pai e mãe retornaram felizes para Hokkaido.

Os anos passaram e os negócios não iam bem na loja, então o patriarca teve uma idéia que iria mudar a vida de sua família de pernas para o ar. Decidiu refazer a sua vida e de seus entes em um lugar distante.

Obá, meses antes da tal viagem, para reforçar as finanças da família trabalhou como cobradora de passagem em ônibus que cruzava a cidade de Obihiro. Chegado o dia de informar sobre sua saída a seus superiores, seu chefe mostrou certo desapontamento porque considerava Obá uma ótima funcionária.

Assim, no dia da grande viagem, 29 de setembro de 1934, a bordo do navio Arabia-Maru, no porto de Kobe a última foto da família Seichi foi registrada. Senhor e Senhora Seichi e os nove filhos, todos com vestimentas ocidentais, ternos para os homens e vestidos com chapéus para as mulheres.

No dia 22 de novembro, os Seichis desembarcaram no porto de Santos. As primeiras noites a família passou em uma pensão, depois embarcaram para um mundo novo, o eldorado prometido no Japão, a região da Mogiana no estado de São Paulo, na fazenda de plantação de café, chamado Jaguarão.

A adaptação foi difícil para a família desacostumada com o calor e com o trabalho puxado no campo. Dificuldade essa encontrada por grande número de imigrantes.

Anos mais tarde, devido a problemas de saúde que o irmão mais novo da Obá, Takeichi apresentava, a família se mudou para uma cidade próxima das encostas de Campos do Jordão. O ar de Campos, prometia 'propriedades terapêuticas', que infelizmente não correspondeu com a saúde debilitada de Takeichi que veio logo a falecer.

A família viria a se mudar mais uma vez, e que acarretaria em mudanças na vida para Obá. Eles se mudaram nas proximidades hoje, da companhia Suzano de papel, próximo a Mogi das Cruzes para trabalhar em cultivo de morango.

Certo dia Obá recebeu a notícia de um rapaz solteiro, professor que gostaria de conhecê-la. Odi foi ao encontro do lar dos Seichis e se encantou pela Obá.

Na época havia o costume da noiva se preparar antes do casamento aprendendo prendas da casa como cozinhar e costurar. Assim, por intermédio de Odi, Obá se matriculou na famosa escola na época "Akamagakko" um casarão que tempos atrás se localizava ao lado da caixa d'água na Vila Mariana.
Durante este período, Odi enviou inúmeras cartas para Obá que não foram correspondidas. Obá, não respondia com receio que sua escrita tivesse erros e por dirigir a carta um professor.

Mesmo assim, com a benção do Sr. Keita Harada, Obá e Odi selaram a união em uma grande festa que reunia família e amigos. Não faltou a típica foto dos noivos em estúdio para depois enviar aos convidados do casamento.

Quando vieram os filhos, Michiko sua primeira filha foi a única registrada no Kooseki Tohon, registro japonês que Odi enviou para o Japão. Papai Teruaki, Yoko e Massaaki nasceram em período conturbado da segunda guerra mundial.

Obá foi batalhadeira no serviço de lavanderia para sustentar os seus quatro filhos junto a Odi. Prezava o pagamento de suas dívidas mesmo que faltasse comida em seu prato. Apesar do rigor, sobrava delicadeza em seus movimentos na prática do "Odori" dança típica japonesa.

Com o passar dos anos e com o aumento da família, Obá trocava e misturava os nomes de filhos, genros e netos, sempre com a terminação 'bo', de modo carinhoso. A exemplo de Terubô que é o nome de papai Teruaki + bô.

Ficam as lembranças de Obá ao ver uma pequena folha bordô se desprendendo do galho e flutuando até cair. Sua dança magistral pelo ar dignifica uma existência de luta, crença em vencer as adversidades, amor e todo o legado de sabedoria que Obá passou para nós.


Enviada em: 12/06/2008 | Última modificação: 23/02/2015
 
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Comentários

  1. Luís Francisco Nogueira Vieira de Vasconcelos @ 30 Abr, 2008 : 15:34
    De boa... nota 10! rs Ficou muito bom seu texto Nilson san! Legal mesmo!!! Meu textinho nota 4 não é nada perto do seu... mas eu vou fazer um texto nota 10 também. Mande mais!

  2. Rosalina Y Yoshida @ 1 Mai, 2008 : 14:00
    Oi Ni! Bonito sua historia, suspeitava que voce tivesse talento para escrever, mas agora esta comprovado. Trabalhamos juntos por uns 4 anos e acompanhei meio de longe o que voce relatou enquanto esteve por aqui. Acho muito legal voce ter resgatado o contato com suas raizes, algo que poucos tem interesse em fazer, incluindo eu mesma. Seu avo deve ter sido uma pessoa e tanto!

  3. Nilson Sato @ 1 Mai, 2008 : 15:09
    Oi Rosalina! obrigado pela mensagem, você acompanhou meus relatos das idas a Fukushima que não foram poucas. É amiga, Odi foi uma pessoa e tanto, acho que alguém só morre se esquecemos a sua memória. Abraços e se cuida.

  4. Teruaki Sato @ 1 Mai, 2008 : 18:47
    Filho, o seu relato fez com que eu me arremetesse ao passado e por uns instantes convivido junto aos meus pais e irmãos naqueles bons momentos. Odi, não por ser meu pai, mas realmente foi uma pessoa muito especial (bondoso, desligado à matéria e acima de tudo sábio). Se fosse possível a transferência de conhecimento de pessoa para pessoa como herança, quisera eu ter herdado somente 10% do seu avô. Muito obrigado, Pá

  5. Naomi Sato @ 1 Mai, 2008 : 23:44
    ...fiquei muito comovida com a historia...e tambem muito feliz de ter mergulhado na busca das nossas raizes, nunca esquecerei os momentos (por que nao dizer surreais ou ate' magicos) das nossas andancas por Fukushima, onde fatos, acontecimentos, historias e fotos passavam por nos.... ..assim como Papa, como vc, querido hermano... gostaria de ter conversado mais com o Odi e com a Oba'.. de compartilhar as experiencias que tivemos na terra onde eles nasceram, cresceram e sairam...e dizer com muito orgulho que considero-os corajosos, bravos e acima de tudo, herois. Odi e Oba'....obrigada.

  6. Nilson Sato @ 2 Mai, 2008 : 09:04
    Queridos Pá e Ná, obrigado pela bela mensagem e testemunho, como vocês escreveram, temos que agradecer Odi e Obá por tudo o que eles fizeram e manter viva esta lembrança por gerações.

  7. XXdeu @ 2 Mai, 2008 : 10:01
    Fala Niruson! Muito lindo a sua historia. Pudera eu ter a visão e o conhecimento de nossos avós que vieram de muito longe e sem quase nenhum conhecimento sobre o país, vieram para cá, cresceram, casaram e criaram seus filhos com todas as adversidades que tinha durante o período de guerra. Infelizmente, apesar do contato frequente com meu avô, não pude conhecer toda a história que ele passou pois estive junto dele ate os meus 10 anos de vida qdo ele partiu para o mundo espiritual. Agora, terei minha chance de ir ate as raizes de meus antecepassados... =)

  8. Nilson Sato @ 2 Mai, 2008 : 10:24
    Oi XXdeu, agora é a sua vez de mergulhar nas raízes, com certeza você voltará com muitas histórias e recordações. Abraços!

  9. Rita de Cássia Arruda @ 3 Mai, 2008 : 11:36
    Bela homenagem essa que você prestou a seu avó, Nilson. Singela e emocionante. Nossa... Você fez o caminho de volta para resgatar a história da família Sato. Você, que já carregava o sorriso de seu querido odi no coração, agora, com esse resgate, materializa as raízes da família para as futuras gerações. Obrigada por dividir conosco suas memórias. Parabéns.

  10. Nilson Sato @ 3 Mai, 2008 : 14:03
    Oi Rita, obrigado pela mensagem e leitura do relato, Abraços.

  11. Julie @ 4 Mai, 2008 : 21:57
    Oi Yoshiii!!! Td bom?? Que da hora!!!!!! Gostei bastante de ler a história de nossas raízes e ficar sabendo mais sobre a história do Odi e de nossa família!!! Parabéns pelo texto!!! Depois mostrarei para todos aqui de casa!!! Té mais!!!

  12. irineu gallo (pirineu) @ 5 Mai, 2008 : 11:26
    Fala nilsão!!! Cara, seu texto está excelente, inclusive pela bela história q você resgatou. Grande abraço pirineu.

  13. Nilson Sato @ 5 Mai, 2008 : 13:32
    Legal Julie que você gostou, este relato é própria história da Tia Yoyô, do meu pai, da nossa família né. Até +

  14. Nilson Sato @ 5 Mai, 2008 : 13:33
    Oi Piri! valeu pela visita e leitura. Forte abraço!

  15. Hitomi Kamo @ 6 Mai, 2008 : 22:37
    Ola Nilson, tudo bem? Nossa..fiquei emocionado!! Estava muito bem escrita. Obrigada p/ link. Um abraco.

  16. Nilson Sato @ 7 Mai, 2008 : 17:03
    Oi Kamosan, tudo bem? aqui tudo bem. Que legal a sua visita e depoimento. Obrigado, Abraços.

  17. Dalton Hasegawa @ 9 Mai, 2008 : 02:01
    Ola Nilson! Parabéns pelo texto! Fiquei muito emocionado em ler a história da sua família. Você com este gesto genuíno, está fazendo a sua parte na história da Imigração Japonesa no Brasil. Resgatar as raízes é para poucos. E faz a gente refletir! Obrigado pela sua iniciativa. Um grande abraço!

  18. Nilson Sato @ 9 Mai, 2008 : 18:11
    Oi Dalton, obrigado pela visita e mensagem. Grande abraço!

  19. Eduardo Matsumoto @ 10 Mai, 2008 : 05:01
    Olá Nilson! Como está? Esta homenagem ao teu Odi deixou bem comovido... lindas palavras! Fico muito feliz por você ter conseguido resgatar o passado da maneira que conseguiu. Abração!

  20. Nilson Sato @ 11 Mai, 2008 : 07:00
    Oi Edu! tudo bem? obrigado pela mensagem, espero que você também consiga descobrir as raízes da sua família. Abraços!

  21. jennifer @ 4 Jun, 2008 : 13:35
    muito bom vc ter feito essa historia amei jennifer São Vicente Brasil

  22. jennifer @ 4 Jun, 2008 : 13:37
    gostaria que vc me add no msn jennifermoreno2007@hotmail.com

  23. Tinho - Edu @ 13 Jun, 2008 : 18:27
    Yo, foi muito gratificante poder contribuir na busca das raizes do avo Sato em Aizu, e participar nessa aventura emocionante e muito marcante em nossas vidas, e ainda vc conseguir relatar um pouco disso tudo no Centenario da Imigracao. Grande desfecho! Parabens e um grande abraco!

  24. tatnakata@ @ 14 Jun, 2008 : 15:11
    Linda e comovente a sua história. Bom texto, transmite muita emoção, amor pelos avós, e a memória deles.Sabe que voce tem muita semelhança com o seu avô Odi? (pelas fotos da Galeria acima).

  25. Julie Kume @ 15 Jun, 2008 : 12:22
    Oi Yoshiii!!! Td bom?? Nossa!!!Gostei bastante de saber mais da história da Obá!! Ainda mais agora, depois que entrei no Seinen de Hokkaido! Mto legal mesmo!!! Parabéns pelo texto!!! Um abração de todos aqui de casa!!!

  26. Nilson Sato @ 15 Jun, 2008 : 18:42
    Oi Tinho, obrigado pela mensagem, foi uma aventura e tanto né, graças à sua ajuda e da Ná. Abraços, Ni

  27. Nilson Sato @ 15 Jun, 2008 : 18:43
    Oi Jennifer, obrigado pela passagem e texto. Abraço.

  28. Nilson Sato @ 15 Jun, 2008 : 18:45
    Olá Tat, obrigado pela msg e comentário, Abraços.

  29. Nilson Sato @ 23 Jun, 2008 : 12:10
    Oi Julie, tudo bem? Obrigado pela visita e comentário. Grande Abraço!

  30. Eiko Yamamoto @ 13 Jul, 2008 : 21:11
    Oi Ni! Muito emocionante o relato da Obá e do Odi! Gostei muito de saber da história deles, é uma vergonha eu não saber dos detalhes, eu tinha apenas os retalhos em alguns relatos da oba-chan, mas não dentro do contexto que vc me ofereceu. Muito obrigada Ni!

  31. Nilson Sato @ 14 Jul, 2008 : 07:31
    Oi Ako, fico feliz que Ako gostou da história, obrigado pela mensagem. Forte Abraço.

  32. Karen Naomy Uchiyama @ 14 Jul, 2008 : 15:33
    Olá Nilson! Achei muito interessante saber sobre a vida de meus bisavós.Prabéns pelo relato,abraços!

  33. Nilson Sato @ 14 Jul, 2008 : 17:48
    Oi Naomy, que bacana a sua visita, obrigado pelo testemunho. Abraço.

  34. Amelia Harue Sato @ 15 Jul, 2008 : 18:26
    Filho, obrigada pela história de vida de Sadashi e Satiko Yamamoto-meus pais. São décadas que são relatadas em algumas linhas mas em nossos corações ficaram as lembranças que o tempo não conseguirá apagar... Só tenho a agradecer a eles o que sou hoje.

  35. Nilson Sato @ 15 Jul, 2008 : 21:00
    Oi Má só tenho a agradecer Má, Obá e Odi. Muito obrigado.

  36. Shizuka Ameku @ 16 Jul, 2008 : 14:11
    Ola, Nilson Adorei a historia! Muito obrigada por ter me enviado o link... Bjs, Shizuka...

  37. Nilson Sato @ 17 Jul, 2008 : 09:56
    Olá Shi! obrigado pela mensagem, abraços.

  38. mario katsuhiko kimura @ 9 Mar, 2009 : 09:09
    Caro Nilson Sato-sam. Minhas congratulações pelas homenagens póstumas aos seus avos, resgate da historia da família, minha admiração principalmente por você ser yonssei ( da quarta-geração) e ainda jovem de apenas 31 anos. Você faz parte da geração de meus filhos que são sansseis, Leandro (1975) e Letícia (1978) e seus pais pertencem da minha geração. Parabéns por resgatar o passado familiar com riqueza de detalhes, texto muito bem elaborado, fácil e gostoso de ler. Continue a escrever e como sugestão indico que deixe registrado a historia de seus pais. Grande abraço, sucesso,saúde e paz. Kimura

  39. Nilson Sato @ 9 Mar, 2009 : 14:08
    Olá Sr. Mario, primeiramente agradeço a visita. Obrigado pela leitura das histórias e pelo comentário. Guardarei com carinho a sugestão de escrever sobre os meus pais. Grande abraço com muita luz. Nilson

  40. Takeshi Misumi @ 10 Mar, 2009 : 17:41
    Caro Nilson, É admirável como um jovem yonsei e com apenas 31 anos tenha trazido para este espaço tanta contribuição sobre a imigração japonesa. É normal que os jovens não se interessem tanto pelos antepassados. Sendo sansei, yonsei em diante o interesse pelas nossas raízes diminui ainda mais. Mas, você surpreende não somente pelo interesse demonstrado em resgatar o passado dos seus familiares, pesquisando inúmeros fatos não sómente aqui no Brasil, como também no Japão, mas principalmente em reverenciar tão respeitosamente os seus antepassados. O respeito aos nossos ancestrais é um grande legado que recebemos dos nossos pais, avós etc. Os seus relatos ficam ainda mais agradáveis para leitura, graças a sua verve literária. Você consegue dar um toque poético às suas narrativas, fazendo o leitor flutuar na imaginação. "Ficam as lembranças de Obá ao ver uma pequena folha bordô se desprendendo do galho e flutuando até cair. Sua dança magistral pelo ar dignifica uma existência de luta, crença em vencer as adversidades, amor e todo o legado de sabedoria que Obá passou para nós." Por favor, continue brindando-nos com as deliciosas histórias. Parabéns!

  41. Nilson Sato @ 12 Mar, 2009 : 07:57
    Sr. Takeshi, muito obrigado pela leitura e comentário. É um grande prazer dividir as histórias da família. Fico imensamente feliz por receber um testemunho positivo, afetuoso e incentivador. Grande Abraço com muita luz. Nilson

  42. kinue @ 23 Mar, 2009 : 13:49
    NILSON nunca imaginei que a vida dos nossos pais daria uma historia tao bonita e covente obrigada por tudo kinue

  43. kinue @ 23 Mar, 2009 : 13:49
    NILSON nunca imaginei que a vida dos nossos pais daria uma historia tao bonita e covente obrigada por tudo kinue

  44. Nilson Sato @ 24 Mar, 2009 : 03:38
    Oi Kinuebatian, obrigado pela visita e comentário. Abraços!

  45. mario katsuhiko kimura @ 24 Mar, 2009 : 11:51
    Estou atento para suas novas historias. Li desta feita Dayoni! ultima obra prima. Parabens e continue a escrever. O meu pai também é de Hiroshima, enquanto que a minha mãe é de Kumamoto. Grande abraço

  46. Nilson Sato @ 24 Mar, 2009 : 12:14
    Olá Sr. Mario, obrigado pela mensagem que é um grande incentivo para mim. Imagino que o 'Hiroshima-ben' seja então bem familiar para o Sr. Grande Abraço

  47. Débora Sato @ 22 Abr, 2009 : 14:30
    Olá Mário, descobri por acaso seu texto "Dayoni" e estou surpresa! Meus parabéns e continue escrevendo e nos presenteando com os seus belos textos. É admirável.

  48. Débora Sato @ 22 Abr, 2009 : 14:59
    Por um lapso, na mensagem acima, chamei o autor do belo texto de Mário. Gomen! Mais uma vez Parabéns NILSON.

  49. Nilson Sato @ 23 Abr, 2009 : 07:59
    Olá Débora, obrigado pela visita e mensagem. Abraços!

  50. Mario Katsuhiko Kimura @ 15 Jun, 2009 : 23:48
    Caro Nilson Sato, Voce acaba de provar que, para escrever bem e bonito não é preciso escrever muito, com seu pequeno relato de dialogo com seu pai, por telefone (montanha). Parabens. Grande abraço

  51. Nilson Sato @ 16 Jun, 2009 : 02:31
    Olá Sr. Mário, agradeço a visita e a mensagem que para mim é bastante incentivador. Grande Abraço.

  52. Andréa @ 26 Mai, 2010 : 03:42
    Obrigada pela resposta!! Entaoo a grande dificuldade nem é tanto a cidade natal, mas sim as ramificações que vem do Japão já que é dificil o acesso "/ Ando buscando tambem sobre o meu sobrenome Mishima, tem tanta gente que nao sabemos onde está quem nos vincula! No entanto, obrigada mais uma vez pela resposta! Beijos

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