Conte sua história › Kátia Arima › Minha história
Minha mãe é professora e se chama Kazuko. Quando eu era criança, sempre que estávamos passeando por aí, tinha um aluno que gritava: "Professora Kisuko!!!" Kisuko, para quem não percebeu, refere-se a uma marca de refresco (Q Suco).
Eu pensava: coitada da minha mãe, com esse nome japonês tão estranho!! Hoje, é claro, vejo que não tem nada de feio, mas as crianças são cruéis e morrem de vergonha de serem diferentes. Por isso, acho ótimo que tenha crescido sem traumas de ter um nome exótico. Me chamo Kátia Arima, simples assim. Tem gente que nem suspeita que Arima é um sobrenome japonês.
Mas atualmente eu sinto falta de ter um nome japonês. Tem um mais lindo que o outro! E já avisei meu namorado que faço questão que meus filhos todos tenham nome japonês! Mas algum que não deixe traumas numa criança que cresça em solo brasileiro, claro!
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil