Conte sua história › Martina F › Minha história

O Parapente e Eu, um estreitamento em nosso caso de amor.

Quase no final de uma linda tarde do dia 23 de julho de 2006, finalmente aconteceu a tão esperada e tênue fusão de meu corpo com o imenso corpo celestial de Atibaia. De que estou falando? De meu primeiro vôo solo de parapente. Este fato imprimiu uma marca em meu espírito e coração. Será que é paixão? O que era somente um caso de amor à primeira vista, tornou-se após 20 encontros, um estreito e respeitoso relacionamento amoroso.

Muitos me disseram que sou corajosa e que nunca fariam tal coisa, mas só disseram isso porque nunca pensaram em parar para experienciarem ananda.

A partir do momento que não tive mais dificuldade em orar na frente do sol, das árvores, do céu, do universo, uni-me à natureza dos devas e num delicioso e silencioso equilíbrio, senti, desprendi e compreendi toda a sua proteção. É ali que a LUZ está!

Corri, corri muito em sua direção e lá estava, acolhendo-me de braços abertos e sorriso largo. Em momento algum senti medo ou solidão nas alturas.

NAMASTE!

Ananda: É a felicidade infinita, o êxtase.

Devas: Divindades, semi-deuses.

Luz: O Grande Arquiteto Do Universo, Deus, O Amor Maior Que Gera a Vida, O Amor Que Ama Sem Nome. Na verdade, O Supremo não é homem ou mulher, mas pura consciência além de toda forma. Por isso, tanto faz chamá-Lo de Pai Celestial ou de Mãe Divina. Ele é Pai-Mãe de todos.

Namaste: Cumprimento sânscrito que significa “a minha essência saúda a sua essência”. Devemos ver nos outros um reflexo de nós mesmos, alguém que chora, ri, sofre e ama como nós. Assim, desenvolvemos a compaixão e a conexão com tudo o que nos rodeia.