Conte sua história › Fernanda Takai › Minha história
Eu aprendi algumas músicas em japonês na infância, mas agora, depois que comecei a estudar o idioma, descobri que cantava todas errado. Eu imaginava que era uma coisa e era outra.
Meu pai gostava muito de música, mas ele não cantava bem e não sabia tocar nenhum instrumento. Na minha família, nunca ninguém tinha se dedicado à carreira artística, então eu fui uma surpresa para todo mundo.
Eu sempre gostei de música, desde muito pequena. Quando eu tinha uns seis anos, ganhei de presente um gravador, daqueles do tipo tijolinho, de fita K7. Eu costumava fazer gravações em casa das musiquinhas que eu gostava e fazia entrevista com as pessoas. Botava a fita no rádio e gravava a minha seleção musical.
Quando eu me mudei para Minas, meu pai e minha mãe me matricularam numa aulinha de violão perto de casa. Eu tinha oito anos e era extremamente tímida. Eu fazia as minhas musiquinhas em casa e não mostrava para ninguém, nem para minha mãe e nem para a professora de violão, ficava com muita vergonha. Até que eu comecei a me gravar tocando essas musiquinhas com esse gravador. Com 14 anos, eu participei de um festival na escola. Foi aí que eu comecei a cantar para as pessoas publicamente (assista ao vídeo em que Fernanda fala do seu início de carreira).
Depoimento à jornalista Sílvia Amélia de Araújo
Fotos: Eugênio Sávio e arquivo pessoal de Fernanda Takai
Vídeos e áudios: Estilingue Filmes
As férias de infância na casa dos avós japoneses
30.000 Pés (Fernanda Takai/John Ulhoa). Disco: Daqui Pro Futuro. Selo: Rotomusic/Tratore
Mamã Papá (Fernanda Takai/John Ulhoa/Rubinho Troll). Disco: Daqui Pro Futuro. Selo: Rotomusic/Tratore
Vagalume (Fernanda Takai/John Ulhoa). Disco: Daqui Pro Futuro. Selo: Rotomusic/Tratore
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil