Conte sua história › Ronaldo Hidemi Ono › Minha história
O beisebol envolvia toda a nossa família. No fim de semana passávamos o dia todo no campo de treinamento. Meu irmão Celso também jogava. Cecília, minha irmã, praticava softbol. Minha mãe, Kiyoe, tinha que ajudar na cozinha quando necessário, para fazer a comida dos jogadores. Aos 15 anos, entrei para a seleção brasileira júnior. Para pagar as viagens dos jogadores, as famílias vendiam rifas. Todo mundo ajudava.
Consegui patrocínio quando entrei para a seleção brasileira adulta, aos 17 anos. Obtive minha primeira grande conquista quando fui considerado o melhor jogador do campeonato brasileiro juvenil. Aí comecei a pegar confiança.
Em 1996, um dirigente japonês me convidou para jogar no Japão. Estudava administração na PUC-SP, mas resolvi trancar. Entrei na empresa Miki House, em Osaka, em esquema "semi-profissional" - trabalhava meio período e jogava pelo time da empresa. Com o que eu ganhava dava para viver bem, mas não havia muita estrutura para jogar. Fiquei dois anos lá e, depois que venceu o contrato, fui a Yamaha.
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil