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  Conte sua históriaSamantha Shiraishi › Minha história

Samantha Shiraishi

São Paulo / SP - Brasil
51 anos, jornalista

Exposição sobre Imigração Japonesa em Indaiatuba


Acabo de ler esta notícia no Portal Novidade, de Indaiuba, interior de São Paulo. Acho que foram as festas perto das tulhas de café que me fizeram pensar no meu Ditian e minha Batian, não sei, mas ao fato é que resolvi pesquisar um pouco sobre a imigração lá.
Tenho amigos nikkeis que moram em Indaiatuba e igualmente parentes de amigos que optaram por ir para aquela cidade, que é nova e foi considerada uma das melhores para se viver. O tamanho médio (174.000 habitantes segundo dados de 2007), situa-se a apenas 90 km da capital paulista e 25 km de Campinas! Mas a proximidade com o Aeroporto Internacional de Viracopos (só 10 km) e a boa infra-estrutura e bons indicadores de qualidade de vida é que tem levado muita gente a optar por esta cidade para viver.
A imigração faz parte da história da cidade, como no geral nas cidades do interior paulista, seguindo a tradição de suas etnias, dedicando-se à agricultura, comércio, oficinas e manufaturas. A partir do final do século XIX Indaiatuba recebeu muitos imigrantes da Suíça, Alemanha, Itália, Espanha e, já no século XX, imigrantes do Japão. Segundo a wikipedia, "com sua economia dividida entre a cultura de café e batata e algumas pequenas fábricas, a cidade cresceu pouco na primeira metade do século XX. Em 1950 havia 11.253 habitantes no município. Em 1964 eram 22.928. A partir daí o crescimento acelerou-se, baseado principalmente na expansão da indústria e de serviços. Em 1991 o censo registrou 92.700 habitantes, número que em 2000 saltou para 146.829, e continua crescendo."
Entrei no site do Museu do Casarão Pau Preto e me surpreendi ao ver como a história do lugar é ligada à comunidade nikkei! As imagens que ilustram este post são de lá e mostram como o espaço foi evoluindo até chegar ao museu atual, das festas da Colônia Japonesa de Indaiatuba, nas imagens sempre com a tulha de café e a caixa d'água da fazenda Pau Preto ao fundo.
O texto sobre a exposição e as imagens estão no link http://movimentodekassegui.blogspot.com/2008/02/exposio-sobre-imigrao-japonesa-em.html


Enviada em: 13/02/2008 | Última modificação: 13/02/2008
 
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Comentários

  1. Sílvio Sano @ 3 Jan, 2008 : 12:43
    O que se percebe aqui é que Sam, como gosta de ser chamada, muito simpática, por sinal (talvez uma das razões de eu ter me abdicado do Sam para retomar o Sano – rsrs), cumpre bem uma das causas que abraçou em prol dos dekasseguis, não apenas com informações trabalhistas, como também com reflexões sobre posturas cidadãs. A outra, a da mãe em prol da educação dos filhos não aparece tanto aqui, de forma justificada, mas quem a conhece sabe de sua dedicação, e com muito carinho, a essa causa, com a qual convive no dia-a-dia. Confira: http://samanthashiraishi.wordpress.com. Mas eu, que sou muito curioso sobre o tema que é escopo deste site, quero ler mais sobre o ditian Sadanori e suas aventuras pelo Mato Grosso, até por sua pouca idade quando veio ao Brasil (estaria completando a cota de alguma outra família, ou da própria?) e, bem como sobre sua relação (Sam) com os pais, tios e até avós de outras formações culturais diferentes, privilégio, aliás, que este país, de mais de 60 nacionalidades imigrantes, possibilita.

  2. Fátima Franco @ 8 Jan, 2008 : 14:47
    Oi, Samantha: estou elaborando um post sobre o Centenário e foi muito bom te encontrar aqui. Suas informações são ótimas e aí é que a gente descobre que desconhece taaaanto sobre o assunto. Abs

  3. Sam @ 9 Jan, 2008 : 13:12
    Silvio, que gentil comentário. Um gentleman, como sempre. Sim, estou devendo um texto sobre o Ditian Sadanori. Ele veio para cumprir uma cota, mas não vou contar, a história é boa e vale um texto especial. Minha relação com os tios (7 do lado paterno) e primos (perdi a conta de quantos são, pois os filhos dos primos é que são da minha idade, mas vou contar e fazer um texto sobre eles tb) é de aglutinadora, mantenho um blog privado onde postamos fotos uns dos outros para nos mantermos informados sobre o que se passa, chama-se Álbum de fotos da Batian Matsuno (Sutou) Shiraishi. Uma idéia que muitas familias poderiam adotar, pois tem nos aproximado, inclusive as gerações mais novas e distantes (filhos e netos de primos). Agradeço sua gentileza em escrever aqui e me provocar a lembrar de tantos temas. Abraços Sam

  4. Sam @ 9 Jan, 2008 : 13:13
    Fátima, que coisa boa encontrá-la aqui também! Assim que fizer seu texto me avise, quero ler. Abraços Sam

  5. Yassuda Renato @ 9 Jan, 2008 : 17:26
    Prezada Samantha; Admirei suas histórias e relatos. Por coincidência, além de ter um ancestral da mesma provincia dos seuss,também tenho uma prima filha de pai descendente de japones com mãe descendente de alemão, mas ela nasceu em Londrina-PR e hoje é médica no Rio de Janeiro. Gostaria que você pudesse ler minha história de vida também. Ficaria muito honrado. Obrigado.

  6. abilio @ 18 Jan, 2008 : 18:47
    verdadeira historia imin 100 esta nesse site www.imigracaojaponesa.com.br

  7. Caroline Yamaoka Hoffmeister @ 3 Fev, 2008 : 18:40
    Samantha... achei lindos seus textos e sua historia de vida... também sou decendente de japonês e alemão, mas no meu caso, meu pai é alemão... e olha só...também do Paraná heheh... um abração...espero ler mais coisas sobre você!

  8. Emanuelly Pereira de Andrade Paes @ 18 Jun, 2008 : 18:10
    Tikara e Keika,são japoneses,mas a Keika não parece ser, ela brasileira ou é japonesa mesmo?Mas também eu queria saber que dia que eles aparecerão nos gibis da turma da mônica?

  9. Toyoyuki Kaya @ 17 Jun, 2010 : 12:59
    Samantha, li atentamente a sua história, bem como da sua família. Muito legal! Constatei que fui colega do seu pai no Banestado em Curitiba. Gostaria de manter contato com êle. O meu e-mail: Toykaya@gmail.com Também, escrevi algumas coisas contando a minha história nessas páginas. Abraços.

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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

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