Conte sua história › Samantha Shiraishi › Minha história
Você compra livros em sebos? Percebo que muita gente tem preconceito com coisas usadas, mesmo sendo livros. Meu marido mesmo, quando entra em algum comigo, reclama do cheiro e da “energia” para que reina nestas lojas. Ele tem razão, pois trabalha na Liberdade, pertinho da Praça João Mendes e da Associação Paulista de Imprensa, região com muitos sebos mal-cuidados (mas com raridades acessíveis para quem não tem alergias respiratórias!).
Acostumei aos livros usados por conta da minha Batian. Para se manter atualizada e não deixar de ler no idioma pátrio (ela lia muito e fazia diários) ela comprava revistas e livros usados. Eu ainda lembro de uma banca de produtos assim na Casa Bueno, na rua Galvão Bueno, que vendia estes produtos antigamente. A vasta biblioteca do meu avô Juca Hoffmann, naturalmente de livros antigos, daqueles que se precisavam de um abridor de cartas para soltar as folhas (a forma de encadernação era diferente), me ensinou igualmente a apreciar as obras antigas e que contam deliciosamente a história do mundo e de quem os lê.
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil