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Meu avô morreu há dois anos. E em todo aniversário de morte dele e da minha avó, minha mãe organiza uma festa lá em Penápolis (SP). Vem um monge, faz uma celebração e depois todo mundo come, ri e bebe. Lá tem um santuário. Tudo o que a minha mãe faz de gostoso, ela coloca um pouquinho lá. Faz café, coloca uma xícara. Faz um bolo, coloca um pedaço. Outro dia uma amiga me perguntou por que é que ela fazia isso. Sabe que eu nunca tinha pensado em perguntar? Não sei se é para minha avó, para o meu avô ou para os deuses.
Eu também sou muito espiritualizada. Sou uma mistura de todas as religiões, eu rezo e sinto a presença da minha avó e dos meus antepassados me dando força. Acho que esse é o tipo de coisa que acaba passando de mãe para filha.
Depoimento à jornalista Renata Costa
Fotos: Everton Ballardin e arquivo pessoal de Sabrina Sato. Vídeos e áudios: Estilingue Filmes
Pânico se inspira em programas da TV japonesa
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Este projeto tem a parceria da Associação para a Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil