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14 Out, 2008

Hostess ganham mais do que Office Ladies!

Eu estava assistindo a uma reportagem japonesa num site de vídeo que dizia que as Hostess, mulheres que trabalham na noite nos chamados Kyabakura (a versão japonesa do Cabaré!) ganham mais dinheiro em um mês do que as mulheres que ocupam cargos em grandes empresas japonesas. O vídeo abaixo fala exatamente disso. A reportagem resolveu seguir por uma noite a Hostess Momoka Kokone de 22 anos que em uma noite faz uma fortuna só conversando com os homens que aparecem em seu Kyabakura. A equipe de reportagem seguiu a garota e foi até sua casa que fica no centro de Shinjuku, num apartamento super luxuoso. Lá eles lhe perguntam o porquê dela ter se tornado Hostess e ela responde: "Porque eu queria juntar dinheiro para abrir realizar o meu sonho de abrir um Dog Cafe". Bom, o Dog Cafe é isso mesmo que você está pensando... Uma cafeteria e restaurante para cães.
Ela ainda revela que se estressa muito com o trabalho de Host, mas que não pretende largar até conseguir o que deseja.

O  Kyabakura, apesar do nome, não é exatamente uma casa de garotas de programa. É um lugar onde os homens estressados do trabalho e da vida cotidiana vão para conversar com belas mulheres. Não importa se são solteiros ou casados. O que é vendido neste local é a companhia.
Para nós brasileiros este "negócio" é um pouco estranho, mas no Japão é muito comum. Essas Hostess precisam estar bem vestidas e beber enquanto conversam sobre amenidades com os homens do local. Apesar do trabalho como Hostess não envolver sexo, ele faz parte dos serviços prestados em bairros da "luz vermelha" como Kabukicho em Tóquio.

Na minha opinião, essa cultura da companhia existe no Japão há muitos séculos e as representantes mais antigas dessa tradição são as gueixas, mulheres que vivem para entreter os homens nas casas de chá em Kyoto.

Eu estava conversando com uma japonesa e ela me disse que é sempre convidada para trabalhar no Kyabakura. Em um panfleto que ela tinha recebido dizia que eles pagariam 10 mil ienes (quase 200 reais!) para que ela visitasse o Kyabakura  por apenas duas horas para saber se gostava.

O mais interessante enquanto estava no Japão foi saber que essas mulheres saiam do trabalho e iam gastar algum dinheiro no Host Club, a versão masculina do Kyabakura, onde cabe aos homens tratarem bem as mulheres. Engraçado, mas as Hostess também ficam carentes. Talvez namorados e maridos não aceitem muito que a garota venda sua companhia para desconhecidos.

 

 

 

Postado por Renato Siqueira | 8 comentários

Comentários

  1. japa pobre @ 15 Out, 2008 : 01:32
    legal

  2. kurati @ 16 Out, 2008 : 00:36
    Deus salve essas garotas maravilhosas!!!!!

  3. Karina Almeida @ 16 Out, 2008 : 04:09
    oficialmente, elas não fazem programas, mas o trabalho de hostess não é bem visto por aqui né (no japão). afinal, nem todas são santas (provavelmente recebem muitos convites e nada impede que elas façam programas também) e elas trabalham à noite e ainda nos finais de semana. fica complicado levar uma vida comum, com marido, filhos e tal. se bem, que tem mulher casada no ramo também. já entrevistei uma brasileira e ela disse que o marido não liga. confia nela e respeita o trabalho dela. enfim, mas o salário é altíssimo mesmo. nas revistas brasileiras daqui, a gente vê vários anúncios e eles devem atrair muita gente.

  4. Gorgeous @ 17 Out, 2008 : 12:40
    Ate que a 百々華 acaba cedo o servico. 1 da manha ja recebe a grana do tenchou e vai para a casa. Ja namorei duas meninas que trabalhavam em スナック (nao eh bem o que a reportagem trata sobre, mas...). Uma, inclusive, eu conheci em um host bar que eu costumava ir com um amigo turco. Os unicos seres do sexo masculino fora os que trabalhavam (笑). Era engracado. Eh complicado relacionamento amoroso com essas meninas.

  5. SUZI @ 4 Ago, 2009 : 13:52
    eu já trabalhei e não vejo nada de mais.são mulheres como todas as outras e não há nada de prostituição.para mim, prostituir-se e vender o corpo(sexo) em troca de dinheiro.nunnnca ninguém me tocou.pelo cotrário;os japoneses sâo muitissimo respeitadores educados.namorei um japones que me conheceu no omice e passou um tempão pra passar do beijinho...é apenas intretenimento.é como um consultório de um psicologo.e tem mais: o tencho(gerente)vigia as meninas para que elas não façam programa,até mesmo por que se o cliente sair com a menina ele não irá mais querer pagar para estar com ela lá, podendo estar em outro lugar e de graça...fico triste que achem que é prostituição,pois não é.todo trabalho é uma troca;estamos em um mundo capitalista onde todo tabalho vem em troca de remuneração, e este não é diferente.SÃO MULHERES MUITO FORTES,QUE ESTÃO ALÍ PARA ESCUTAR PESSOAS E MUITAS VEZES SEREM OUVIDAS, E EM BUSCA DE SUSTENTAR FILHOS E MUITOS VEZES TODA UMA FAMÍLIA, EM BUSCA DE FAZER UMA UNIVERSIDADE OU COISA QUE O VALHA,OU SEJA, DIGNIDADE. SINTO MUITAS SAUDADES DE LÁ, FUI SEMPRE MUITO BEM TRATADA E RESPEITADA.

  6. LUIS FERNANDO @ 2 Out, 2009 : 00:04
    intretenimento É FODA,,,, AI MEU SACO VIU..

  7. lucy @ 16 Out, 2009 : 01:15
    foda pessoas ignorantes tipo vcccccc.

  8. +EU @ 19 Jul, 2010 : 17:01
    OLHA,EU N~ VEJO NADA DE MAL EM SER HOSSTES,SO N~ ACHO QUE TENHO DOM PARA ISSO,MAS SE VÇ FOR TRABALHAR NESTE RAMO,POR INTELIGENCIA,N~ SEJAM BURRAS DE PARA TRABALHAR PELA YUATA,POIS AQUI EM NAGOIA,A FAMA DELES E NÃO E BOA,SEM FALAR DA FAMA DELES NO JAPÃO A FORA,ALEM DE CALOTEIROS,PROMETEM COMO MUNDOS E FUNDOS E QUANDO ELAS COMEÇAM A TRABALHAR NÃO E NADA DAQUILO QUE ELES PROMETERAM,ELES SÃO MUITO EGOCENTRICOS,SE NÃO DAREM LUCRO PRA ELES EM UMA SEMANA,ELES TE MANDAM EMBORA COMO SE VÇS FOSSEM UM LIXO,E ASSIM QUE TE TRATAM SEM UM MENOR ESCRUPULO,ELES NÃO SÃO GENTE,SÃO ANIMAIS ASSIM COMO A MÃE DELES,AVISO A VÇS MENINAS,NÃO CRUZEM O CAMINHO DELES POIS VÃO SE DAR MAL!!!!

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Perfil

Renato Siqueira, 29 anos. Começou a se interessar por cultura japonesa quando tinha 13 anos e nunca mais parou. Está terminando o curso de Letras Português e Japonês na USP. Foi para o Japão em 2007 e pretende voltar logo que puder! Curte anime, mangá, games, cinema, J-pop, novelas, tokusatsu, comida e tecnologia japonesas - tudo que faz o Japão ser tão interessante e que chega até nós.
 


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