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9 Mai, 2008

Speed Racer: a visão americana do mangá

Warner Bros.

Eu juro por deus que quando saí na terça-feira de manhã para assistir ao Speed Racer numa exibição promovida pela Warner Bros.  eu não esperava nada do filme. Já tinha visto alguns trailers com aquelas cenas todas feitas digitalmente. E, sinceramente, ainda acho um pouco estranho esses filmes onde 95% da produção é feita com tela verde onde posteriormente são aplicados cenários e tal. Mas acho que mordi a língua nessa.

Eu nasci em 1979, quase 10 anos depois da série ter surgido na tv japonesa, mas por causa do sucesso ela sempre reaparecia na tv e assim logo acabei por conhecê-la. Speed Racer chegou às tvs brasileiras depois de passar pelos Estados Unidos, onde naquela época as produções orientais todas tinham que passar por  um processo de “ocidentalização”. Mesmo com certas alterações (que não são muitas se você pensar bem!), a série ganhou o mundo e ficou famosa. Pra entender Speed Racer basta saber um pouquinho da história. Speed é o nome de um garoto que cresceu numa família de pais completamente fanáticos por corridas. O pai dele é um projetista de carros famoso que fez o Mach 5, uma das obras de arte das corridas modernas. Além disso, Speed tem um irmão chamado Rex Racer que sumiu misteriosamente. Isso faz com que Speed, como um adulto, queira se tornar um corredor tão bom quanto seu irmão. Então, depois de tornar-se um piloto, Speed passa a vencer diversas corridas, mas acaba descobrindo muitas falcatruas, lavagem de dinheiro e esquemas sujos nas provas. E para acabar com isso, ele passa a lutar ao lado do estranho personagem Corredor X. Pronto, é isso! Essa é a trama básica dos mangás e do anime. Mas e o filme? <br>





 

O filme dirigido pelos irmãos Wachowski (diretores da trilogia Matrix), apesar do excesso de efeitos especiais tenta recriar na telona o clima dos quadrinhos japoneses. É como se eles disessem: “Sim, nós somos fanáticos pela série e vamos mostrar pra você a nossa versão disso”. Dá pra sentir que eles tentaram homenagear os mangás neste filme. A história é muito bacana e agrada a todos, seja você fã de Speed Racer ou não. 





As referências aos mangás começam na forma como é feita a narrativa do filme. É tudo muito rápido. As cenas não têm cortes de câmera bruscos, mas vão sim passando de uma para outra como se estivéssemos lendo os próprios quadrinhos. Além disso, quando os personagens se movem de forma brusca você percebe os Speedlines, que são aqueles rabiscos feitos atrás dos personagens nos mangás que significam que eles estão se movendo rapidamente. Sensacional!





Quem assistir ao filme e tiver um pouquinho de conhecimento da série vai se divertir com as referências. Tem uma cena em que aparece o Carro Mamute, uma espécie de caminhão gigantesco cheio de gângsteres e armado até os dentes. Lá no final de uma corrida Speed pula para fora do carro e faz exatamente a mesma pose que aparece no desenho de abertura do anime.

Mas eu tenho plena consciência de que se o filme tivesse menos efeitos especiais ele seria mais legal. Mas certamente, eles já fizeram tudo dessa maneira pensando em criar um jogo de videogame. Quer apostar?

Postado por Renato Siqueira | 3 comentários

Comentários

  1. Rodrigo @ 11 Mai, 2008 : 15:45
    Só jogo de videogame? Não só o jogo foi lançado junto com o filme como todas as bancas de jornal do país estão tomadas por gigantes displays do álbum de figurinhas... Se o Boomerang, canal pago, fosse o mesmo de antigamente a série já estaria sendo reexibida com certeza. (^_^)

  2. Emerson Medina @ 12 Mai, 2008 : 19:06
    É reexibida no Cartoon Network

  3. Marcus @ 23 Mai, 2008 : 21:23
    Amigos, Conheçam o site brasileiro mais completo sobre Speed Racer! Personagens, filmografia, episódios e muito mais! http://speedracergobrazil.blogspot.com

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Perfil

Renato Siqueira, 29 anos. Começou a se interessar por cultura japonesa quando tinha 13 anos e nunca mais parou. Está terminando o curso de Letras Português e Japonês na USP. Foi para o Japão em 2007 e pretende voltar logo que puder! Curte anime, mangá, games, cinema, J-pop, novelas, tokusatsu, comida e tecnologia japonesas - tudo que faz o Japão ser tão interessante e que chega até nós.
 


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